21 de outubro de 2013

AOS PROFISSIONAIS DO 1º SEGMENTO (REUNIÃO NA 3ª – 22 DE OUTUBRO – 12:30, SALA DO SEPE)
Os profissionais da educação do 1º segmento têm suas condições de trabalho precarizadas pelas iniciativas do atual governo municipal. A maior parte delas tem sido imposta sem consultas ou discussões. Vejamos alguns exemplos:
1.    Não cumprimento da lei de 1/3 de Planejamento e obrigatoriedade do cumprimento do mesmo na escola: Isso contraria o parecer do Conselho Nacional de Educação nº 18/2012 (em anexo) que diz: “O trabalho do professor pode ser realizado em sua própria residência, em tarefas relacionadas ao magistério.”
2.    Adoção dos “Ciclos de ensino” nas séries iniciais do Ensino Fundamental: imposto a alunos e profissionais da educação arbitrariamente pela SEMEC. Sem consulta ou discussão nas escolas a adoção dos ciclos é, na realidade, uma forma de aprovação automática. Isso serve muito mais à maquiagem dos índices de avaliação da educação municipal do que à melhoria concreta da qualidade da educação.
3.    Imposição de um currículo que não foi discutido pelos professores: A SEMEC, em 2012, construiu um currículo e o enviou às escolas para que os professores apontassem possíveis modificações, sem que os mesmos tivessem participado da sua elaboração inicial. Isso ocorreu após a escolha dos livros didáticos, os quais têm validade de três anos e cujos conteúdos são incompatíveis com o currículo imposto pela SEMEC.
4.    Formação continuada desvirtuada: Embora seja um direito e um dever dos profissionais da educação, a SEMEC promove discussões que pouco acrescentam ao fazer pedagógico.  Uma grande parte das atividades de formação é voltada para mecanismos de avaliação institucional como a “Prova Brasil” e a “Provita”.
5.    Excesso de trabalho, condições precárias, assédio moral e adoecimento dos profissionais de educação: Esses problemas, somados aos que já foram listados, têm sido uma constante na vida dos educadores. Muitos sofrem de depressão e outras doenças crônicas ligadas ao excesso e às péssimas condições de trabalho. Estudos da Fundação Getúlio Vargas têm demonstrado o crescimento e permanência desse fenômeno.

Como se não bastasse tudo isso, o governo municipal segue com sua proposta de Plano de Cargos e Salários rebaixada, que não valoriza os profissionais da educação. Da mesma forma que dificulta a fiscalização e transparência dos gastos das verbas públicas. Esse ano o município de Itaboraí já recebeu mais de 66 milhões (até meados do mês de outubro) das verbas do Fundeb. Lembramos que a previsão de receitas totais, somadas as advindas do Fundeb e da receita 01, é de mais de 180 milhões. Questionamos também o tipo de gasto, como os realizados com o “mega” simpósio e a vinda da Super Nanny.

AÇÕES PARA DISCUSSÃO NA REUNIÃO (3ª FEIRA, ÀS 12:30):

·       BOICOTE DO DESFILE CÍVICO ESCOLAR DE 2014
·       BOICOTE DO HORÁRIO DE PLANEJAMENTO IMPOSTO
·       BOICOTE AO REVEZAMENTO DE PROFESSORES
·       COMUNICAÇÃO AOS RESPONSÁVEIS DA APROVAÇÃO AUTOMÁTICA REPRESENTADA PELOS “CICLOS”

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