SEPE- Núcleo Itaboraí

6 de outubro de 2013

ESCOLAS MUNICIPAIS DE ITABORAÍ EM GREVE!

A PARTIR DE 09 DE OUTUBRO (4ª FEIRA)

09/10 (4ª F.) – ATO NA PREFEITURA (CONCENTRAÇÃO A PARTIR DAS 9 HORAS);

11/10 (6ª F.) – ASSEMBLEIA NA ASSOCIAÇÃO DA MAIOR IDADE, ÀS 9 HORAS.

07/10 (2ª F.) - ATO "UM MILHÃO PELA EDUCAÇÃO", Cinelândia, 18 h.

NÃO É POR AUMENTO, É POR RESPEITO À EDUCAÇÃO PÚBLICA!

OS PORQUÊS DA GREVE:

. PORQUE O GOVERNO DO PREFEITO HELIL CARDOSO (PMDB) NÃO NEGOCIA DE VERDADE, COM TRANSPARÊNCIA E DEMOCRACIA, PRINCIPALMENTE NO QUE DIZ RESPEITO AO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO;

. PORQUE BOA PARTE DAS CRECHES E ESCOLAS MUNICIPAIS TEM SÉRIOS PROBLEMAS DE INFRAESTRUTURA COMO: INFILTRAÇÕES, REDE ELÉTRICA PRECÁRIA, ALAGAMENTOS, FALTA DE MATERIAL DIDÁTICO, DE SALA DE LEITURA, QUADRA, ÁREA DE RECREAÇÃO, VENTILADORES (O CALOR EM ALGUMAS SALAS CHEGA A 46 GRAUS), ETC.

. PORQUE FALTAM MUITOS PROFISSIONAIS NAS ESCOLAS E PELA FALTA DE CONCURSO PÚBLICO PARA FUNCIONÁRIOS (A GRANDE MAIORIA É CONTRATADA E SEM MUITOS DIREITOS);

. PORQUE OS DIRETORES DAS ESCOLAS NÃO SÃO ELEITOS PELA COMUNIDADE ESCOLAR, SENDO INDICADOS POR PESSOAS DE FORA DA ESCOLA (VEREADORES E OUTROS);

. PORQUE NÃO HÁ TRANSPARÊNCIA E CRITÉRIO NA UTILIZAÇÃO DAS VERBAS DA EDUCAÇÃO EM ITABORAÍ;

. PORQUE O SERVIÇO DE TRANSPORTE MUNICIPAL TORNA CADA VEZ MAIS DIFÍCIL A INDA E A VINDA PARA A ESCOLA DE ALUNOS, RESPONSÁVEIS E PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO;

. ETC.

É POR TUDO ISSO E MUITO MAIS QUE O BRASIL APRESENTA OS NÚMEROS ABAIXO:

Menos de 1% das escolas brasileiras têm infraestrutura ideal[i];
A média de trabalho dos profissionais da educação é de 56 horas semanais com graves efeitos sobre a sua saúde e sobre a qualidade do seu trabalho[ii];
Segundo o IBGE, o analfabetismo cresceu pela primeira vez desde 1998[iii];
A jornada de trabalho dos educadores é excessiva, com dificuldades para formação, planejamento e participação em atividades pedagógicas extraclasses[iv];
Há superlotação de turmas: as médias de 30 alunos (5º a 9º ano) e 25 (1º a 5º) no Brasil são as piores dentre 39 países pesquisados pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico)[v];
O Brasil ficou em penúltimo lugar em ranking global de qualidade de educação[vi]
Os professores do ensino básico no Brasil recebem vencimentos inferiores à média de profissionais de outras áreas com a mesma formação[vii];
Desvalorização da profissão – Remunerações anuais de professores no início e no topo da carreira do magistério no Ensino Médio (US$)[viii];