26 de maio de 2017

Situação precária na E.M. Prefeito João Batista Caffaro

Pequena amostra das péssimas condições estruturais das unidades escolares no Governo Sadinoel/Marcos Dias


E.M. Prefeito João Batista Caffaro

- Carência dos seguintes profissionais:

02 inspetores de alunos;
02 auxiliares de serviços gerais;
01 merendeira;
01 dirigente de turno;
Psicóloga.

- Também há falta de alguns materiais de uso em sala de aula: 
álcool e sacos transparentes para exposição de cartazes.

- Em relação À MERENDA, na primeira semana de aula, foram servidos aos alunos arroz, feijão e ovo, alternando com dias em que os alunos receberam somente frutas como refeição.
Atualmente tem sido distribuída a seguinte refeição: arroz, feijão, legume/verdura, carne/peixe. Vale lembrar que o desjejum não tem acontecido devido à falta de funcionário para seu preparo e distribuição (carência listada acima). 

- A situação das salas de aulas é precária. Há portas sem maçanetas, ventiladores ineficientes e barulhentos, o ar condicionado (nunca usado por falta de estrutura elétrica adequada) está "desmontando", ou seja, com risco de cair em cima dos alunos. Além de haver infiltrações em algumas salas, o que faz com que os materiais expostos e armários sejam danificados. 

A área externa da escola encontra-se com lixo acumulado, devido à falta de coleta.













Foi para isso que o ano letivo começou mais tarde no Governo Sadinoel/Marcos Dias?

Exibindo cartaz dia 01 06.jpg

Relatoria da assembleia do dia 25/05/2017

     A assembleia realizada no dia 25/05/2017 às 10h na sala do SEPE contou com a presença de 32 profissionais e estruturou-se da seguinte forma:
                Informes
Informe da audiência com o secretário de educação;
Informe das questões jurídicas;
Informe da não realização da atividade do dia 22/05;
Informe das manifestações em Brasília e no Rio de janeiro.

        Avaliações
 Propostas deliberadas:

·      Intensificar as denúncias referentes às péssimas condições estruturais e de trabalho nas unidades escolares;
·      Criar novas estratégias de luta e mobilização:
Maior comunicação com a comunidade escolar;
Curso de formação para a categoria;
Maior divulgação dos problemas estruturais e de trabalho nas unidades escolares;
Tentar trazer os colegas para as atividades de luta.
·      Meia paralisação no dia 01/06 (quinta-feira) com ato em frente à prefeitura;
·      Paralisação de 24 h com ato no dia da audiência com o prefeito (aguardando resposta).

Vamos à luta!
O SEPE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA, NOSSA VOZ!
Sepe-Itaboraí

24 de maio de 2017

Relatoria da Audiência com a Secretaria Municipal de Educação – 23.05.17


A reunião realizou-se às 10h na Semec para tratar sobre a pauta de reivindicação da Data-Base, contou com a presença do secretário de educação Marcos Dias, mais 4 subsecretários e dois representantes do Sindicato dos Profissionais da Educação (SEPE). Tal audiência ocorreu sem a presença das outras secretarias, o que resultou em praticamente nenhum avanço quanto ao ponto de pauta sobre as questões salariais (fato que foi ressaltado pelo SEPE no princípio da reunião).

1.       Aumento real para todas as funções:
O SEPE argumentou que este é o terceiro ano que a prefeitura não cumpre a lei da data-base, expôs nossas perdas salarias, que já chegam a mais de 43%, e que a prefeitura deveria apresentar um plano de recomposição salarial. Reapresentamos o estudo do DIEESE referente a essas perdas, o secretário percebeu a necessidade de tal reajuste, mas que, porém, até a presente data nenhum dos outros setores do governo e nem mesmo o prefeito abordaram esse assunto, ou se abordaram, ele não teve ciência.
O SEPE pontuou que, devido a anistia do governo federal às dívidas do município, o orçamento da prefeitura estaria aliviado e que, portanto, poderia ser realizado um reajuste nos salários dos profissionais da educação. O secretário argumentou dizendo que as dívidas são pequenas, remontam ao tempo do prefeito Milton Rodrigues, e que sobre as mesmas estariam correndo processos judiciais.

2.       Calendário anual de pagamentos (para ativos e aposentados) até o dia 05:
Marcos Dias disse que não era incumbência do secretário de educação realizar tal calendário, porém, argumentou que não seria difícil para o prefeito, já que o mesmo está realizando o pagamento dos servidores públicos antes do quinto dia útil.
Nesse ponto, ainda discutimos a situação dos terceirizados. O secretário afirmou que as cooperativas (CONFAZ, MEDICAL e FORÇA UNIÃO) já realizaram os pagamentos referentes a dois meses, restando apenas mais dois (referentes aos meses de novembro e dezembro) e que, caso  o funcionário ainda não tenha recebido nenhum desses salários, terá de encaminhar o nome para a direção da escola, para posteriormente ser entregue à SEMEC.
A SEMEC afirma que a demora no pagamento se dá devido à demora das cooperativas em apresentarem a folha de pagamento, pois o dinheiro só é repassado após a apresentação das mesma à SEMEC.
O SEPE afirmou que uma das brigas deste sindicato é a luta pela transparência dos gastos do governo, o que facilitaria nosso entendimento dos mesmos. O secretário argumentou que está verificando com a UNDIME a criação de uma plataforma na qual haveria todas as informações sobre os gastos da secretaria de educação, assim como outras informações pertinentes ao controle administrativo dessa área.
Desviando-se do assunto, o secretário de educação afirmou que em julho haverá uma chamada pública para a escolha dos conselheiros do fundeb, e que haverá reuniões para os cargos de cada segmento que compõe o conselho. 

3.       Devolução do desconto do imposto sindical:
O SEPE apontou a necessidade da devolução do desconto compulsório referente ao imposto sindical, que vai para o SISMIT (sindicato fantasma), realizado todos os anos no mês de março, e afirmou que há uma ação judicial contra esses descontos e que diversos municípios e o Estado conseguiram reverte-lo. O secretário afirmou que consultará a secretaria de administração para saber se os valores foram encaminhados para tal sindicato, caso contrário, irá devolver esse dinheiro (apenas referente ao ano de 2017).

4.       Imediato pagamento dos descontos dos dias de greve em 2017:
O governo continuou afirmando que irá realizar a devolução dos descontos apenas após a reposição das aulas dos dias de greve. O SEPE apresentou a proposta de reposição elaborada pela categoria no ano passado, que versa sobre o replanejamento das aulas. O secretário disse que tal proposta será avaliada e discutida na próxima audiência. Afirmamos a necessidade da reposição levar em conta as condições das escolas e as possibilidades dos profissionais.
Com relação à Infraestrutura das escolas, o secretário afirmou que há 22 unidades cujas obras não se efetivaram no governo anterior, e que a empresa responsável desapareceu sem realiza-las, sendo impossível fazer as reformas nessas escolas, porque tal questão se encontra no ministério público, uma das escolas citadas foi a E.M. Pedro Alves Araújo, que se encontra em condições insalubres. Contudo, a parte elétrica, que não estava prevista na tal reforma, será realizada, e desse modo, duas salas poderão ser reativadas e as turmas realocadas.
Recebemos denúncias que os profissionais mediadores estariam sendo desviados de função e assumindo turmas, o secretário afirmou que caso o profissional regente da turma faltasse, e o aluno com necessidades especiais atendido por este profissional se encontrasse ausente, a direção da escola poderia solicitar a este profissional que assumisse a turma, porém, não se constituindo uma obrigação.             
O SEPE cobrou o calendário de reunião da comissão responsável por elaborar o novo PCCS, o que a SEMEC retrucou afirmando que não era incumbência dela e sim do MEC, que resolveu protelar o calendário devido os atrasos das prefeituras em encaminhar os nomes que farão parte dessa comissão. Segundo a SEMEC, o MEC afirmou que ainda no mês de maio ocorreria a primeira reunião, porém, até o momento, nenhuma data foi marcada. A SEMEC decidiu suspender o GT sobre o PCCS até que seja realizada a reunião com o MEC.

Concluindo, não podemos deixar de relatar que, em um determinado momento da audiência, um dos subsecretários comentou a baixa presença de profissionais nas manifestações em frente à prefeitura ou semec, fato que, segundo ele,  "não adianta muita coisa". Isso deixa ainda mais claro que precisamos da adesão da categoria nas atividades deliberadas em assembleia. Como já sabemos, temos enfrentado vários ataques, além da perspectiva do aprofundamento destes, sendo assim, é nosso papel como educadores lutar contra essa situação. Para isso, precisamos da mobilização de todos, pois, o SEPE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA, NOSSA VOZ!

Saudações sindicais
SEPE-Itaboraí


11 de maio de 2017

Calendário de atividades da Rede Municipal

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Relatoria da Assembleia dos Profissionais da Rede Municipal de Educação – 11/05/17


Aos onze dias do mês de maio de dois mil e dezessete, os profissionais da rede municipal de educação de Itaboraí realizaram a assembleia geral no Colégio Estadual Visconde de Itaboraí (Cevi), cuja pauta foi a campanha da Data-Base.

A assembleia teve início com a apresentação dos seguintes informes: audiência referente aos descontos realizados contra a categoria devido às paralisações do dia 15 e 28 de março; grupo de trabalho sobre eleição para diretores; grupo de trabalho do PCCR e sobre a ação jurídica do SEPE contra os descontos das paralisações referentes ao mês de março.

Após a apresentação dos informes, foram apresentadas as avaliações e propostas onde foi discutido o caos das escolas da rede municipal; o assédio moral contra os profissionais das escolas (diretores e funcionários); o modo como o SEPE vai reagir aos descontos promovidos pela prefeitura; os descontos referentes à não participação nos abusivos sábados letivos; sobre as ações no ministério público contra a prefeitura de Itaboraí; a importância da nossa categoria em dialogar com os responsáveis e educandos sobre as mobilizações dos profissionais da educação, e a importância da categoria em participar dos Conselhos Escolares.

Sobre o calendário de mobilização da categoria, foram discutidas duas propostas: uma apresentada pela direção do SEPE-ITA, de paralisação de 48h na semana da greve geral (entre 22 e 26 de maio), unificando assim a luta do município com as lutas nacionais e dando continuidade e intensificando a mobilização da data base; a segunda com duas meias paralisações, uma na próxima semana (terça-feira, 16) com ato no centro de Itaboraí e a outra com assembleia, no dia 25 de maio, a partir das 9h30.

Deliberações:

- Medida Cautelar para impedir possíveis descontos de sábado letivo;
- Produzir material informativo sobre como os profissionais da educação devem proceder caso ocorra descontos referentes aos sábados letivos;

- Calendário:
- 16/05 (terça-feira) – meia paralisação com ato no centro de Itaboraí (Concentração na sala do SEPE às 9h30);
- 22/05 (segunda-feira) – panfletagem durante o desfile cívico escolar (Concentração na sala do SEPE às 8h30);
- 25/05 (quinta-feira) – meia paralisação com assembleia na sala do SEPE-ITA, a partir das 9h30.

O SEPE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA, NOSSA VOZ!

8 de maio de 2017

Informes sobre a audiência com a Secretaria de Educação e sobre a assembleia do dia 03/05

Relatoria da audiência com a secretaria de educação para tratar dos descontos referentes às paralisações

                A audiência realizada no dia 04/05/2017 (quinta-feira) com o Secretário de Educação Marcos Dias, contou com, além de alguns membros da secretaria de educação, dois diretores do SEPE e três profissionais da base da categoria.
                O motivo da audiência foi o de buscar esclarecimentos referentes aos descontos salariais vinculados às paralisações realizadas nos dias 15 e 28 de março, as quais estavam de acordo com deliberações da categoria em assembleia, além de terem sido comunicadas à SEMEC.
                Nesta audiência, o Secretário Marcos Dias deixou claro que não respeita o direito à greve - direito de todo trabalhador e instrumento legítimo de luta por melhores condições de trabalho – já que, afirmou categoricamente que toda paralisação será descontada, chegando até a falar, de maneira autoritária, de um “novo paradigma”, onde quem paralisar será descontado e só depois de comprovada reposição terá o valor ressarcido; além de comparar o profissional que paralisa (exercendo puramente um direito), e não é descontado, com os políticos corruptos que desviam dinheiro da população; disse ainda, numa visão propositalmente reducionista, que as paralisações nacionais não têm ligação com a pauta municipal. Depois de toda essa fala, de claro exemplo de ataque aos direitos dos profissionais da educação, o SEPE argumentou que o mais coerente é a negociação da reposição, sem que haja descontos, e que a forma de desconto que o governo municipal quer impor à categoria é de extremo autoritarismo e, logo, antidemocrática, comprometendo até o cumprimento dos dias letivos; argumentos que não mudaram a postura do Secretário, o qual em vários momentos mostrou-se extremamente debochado e mal educado com a categoria presente na audiência, fato que agravou-se com alguns comentários de cunho machista por parte de outro membro da secretaria.
                Dessa forma, ficou ainda mais explícito que a política do Prefeito Sadinoel (PMB), junto a seu Secretário de Educação, Marcos Dias, é de ataque e retrocesso no que diz respeito aos direitos dos profissionais da educação, como, por exemplo, a retirada do 1/3 de atividade extraclasse do 1º segmento, assim como o fim da hora extra, paga ao 2º segmento. Vale lembrar que o partido do atual prefeito, PMB, é a favor das reformas que tramitam no Congresso, reformas que deformam de maneira contundente a situação do trabalhador brasileiro, principalmente a da mulher. Então, quando o governo municipal atira contra os profissionais da educação, ele atinge mais intensamente as educadoras, já que, a categoria é majoritariamente feminina, o que determina uma atroz incoerência para um partido que se chama Partido da Mulher Brasileira, ou seja, puro oportunismo e demagogia para esconder a berrante misoginia desse partido.
 Sendo assim, num momento em que o Brasil presencia o aumento da pressão popular junto às centrais sindicais e aos vários movimentos sociais devido a escalada da precarização do trabalho (Reforma da Previdência, Reforma Trabalhista, Projeto de Terceirizações etc.), os governos, incluindo o de Itaboraí, tentam desmobilizar a qualquer custo os movimentos de luta, para garantir que o processo de precarização possa avançar. Mas não vamos nos amedrontar e continuaremos lutando por nossos direitos, já que, cumprimos muito mais do que nossos deveres. Vamos à luta!!!

Aproveitamos o espaço para relatar que a assembleia realizada no dia 03/05/2017, contou com 57 profissionais e teve como destaque a seguinte deliberação:

Dia 11/05 – meia paralisação e assembleia às 9h30, local a confirmar.
Obs.: Essa data está sujeita a modificação, tendo um caráter flexível e de acordo com as mobilizações nacionais.


                O SEPE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA, NOSSA VOZ!

5 de maio de 2017

Pequena amostra das péssimas condições estruturais das unidades escolares no Governo Sadinoel/Marcos Dias


   E.M. Genesio da Costa Cotrim

 - Não há funcionários suficientes de limpeza, o que leva a escola a ficar muito suja (chão, carteiras, banheiros);

- Não há inspetores em número suficiente também e, com isso, a escola está depredada, tornando-se um ambiente de insalubridade e periculosidade, como mostram as fotos anexadas: ventiladores quebrados com hélice exposta, portas quebradas, com pregos expostos e falta de lâmpadas nas salas;

- Além da falta de manutenção da escola, onde há  presença de goteiras nas salas, falta de extintor de incêndio, etc. 

Obs.: as fotos são de salas diferentes, localizadas no 2º pavimento da escola, que é o mais depredado. 












O ano letivo começou mais tarde para isso?








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