4 de junho de 2025

 


O Sepe-RJ se solidariza com os colegas, demais integrantes da comunidade escolar e a família da professora de Língua Portuguesa Silvaneide Monteiro Andrade, 56 anos, da rede estadual do Paraná, que faleceu após sofrer um infarto durante seu expediente de trabalho no Colégio Estadual Jayme Canet, no dia 30 de maio, em Curitiba.

Segundo o APP-Sindicato, entidade representativa dos profissionais de educação no Paraná, o lamentável incidente ocorreu quando a profissional, que se encontrava em sala de aula, foi convocada à sala da equipe pedagógica da unidade e teria sofrido cobranças durante uma reunião com as pedagogas e membros do Núcleo Regional de Educação. Durante a reunião, a profissional começou a passar mal e sofreu um infarto. O socorro médico foi chamado, mas Silvaneide não resistiu e morreu no local.
Segundo a APP-Sindicato, uma das causas contribuintes para o falecimento da professora durante o expediente é o ambiente de pressão e vigilância diários a que se encontram submetidos os profissionais da rede estadual paranaense. De acordo com a entidade, a falta de entendimento do governo estadual sobre o acúmulo das exigências e de assédios aos quais a categoria se encontra submetida acaba criando um ambiente propício para a ocorrência de tragédias como esta.
Ao longo dos últimos anos, implantação das plataformas educacionais e exigências sem fim de cumprimento das metas estabelecidas pelo modelo privatista implantado pelo governador Ratinho Júnior (PSD), que retiram a autonomia pedagógica dos profissionais em sala de aula, acabam fazendo com que a escola deixe de ser um lugar acolhedor e saudável para os estudantes e profissionais. Tais pressões acabam trazendo o adoecimento da categoria e, no caso da professora Silvaneide,uma morte precoce.
Por causa do trágico falecimento da profissional na última sexta-feira (30), a APP-Sindicato convocou a categoria a promover a partir desta segunda-feira, 2/06, uma semana de boicote ao lançamento de notas nas plataformas da Secretaria de Estado de Educação como forma de protesto contra as condições de trabalho e a imposição de metas absurdas.
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Leia a matéria completa em www.seperj.org.br.

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