3 de setembro de 2013

AOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DE ITABORAÍ

A aprovação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) é algo que vem criando expectativas na categoria desde, pelo menos, 2009 – ano em que foram realizadas várias rodadas de debate sobre o assunto. Apesar disso, estas expectativas têm sido frustradas, pois até o momento não foi aprovado nenhum PCCS. A partir deste ano as negociações com o governo voltaram a acontecer, sem nenhum avanço. Os pontos do PCCS até agora apresentados pelo governo não contemplam as reivindicações da categoria. As principais reivindicações desta com relação ao PCCS são:

1. Aplicação já para o início de 2014 da lei que determina que no mínimo 1/3 da carga horária dos docentes seja reservada para atividades extraclasse (planejamento coletivo, planejamento em local de livre escolha, preparativos e correções das avaliações, atividades de formação do docente, etc.), de acordo com as Resoluções e Pareceres do Conselho Nacional de Educação.

2. Eleição direta para os Cargos de Direção das Unidades Escolares, portanto, sem a formação de lista tríplice para livre escolha do Executivo e sem critérios de escolha exclusivos para o Poder Executivo.

3. Retribuição por Titulação de 15% para Pós-Graduação lato sensu, 20% para Mestrado e 30% para Doutorado – além de retribuição de 2% da Referência I a cada 180 horas por ano de Formação Continuada, até o total de 20%.

4. Garantia de licença integral para a qualificação do profissional.

5. Interstício de 20% entre os níveis de referência.

Além desses pontos, defendemos que o conjunto do PCCS seja de acordo com os anseios da categoria, promovendo melhores perspectivas e condições para o desenvolvimento do trabalho docente.
O PCCS não é a nossa única reivindicação. Especificamente este ano, a categoria, no uso de seu direito legítimo, constitucional, de greve, sofreu descontos e registros indevidos em suas folhas de ponto (sendo lançado o código de falta comum ao invés do código de greve). Desta forma, a categoria também reivindica com urgência o lançamento do código correto nas folhas de ponto e a devolução dos descontos efetuados para que possa ser negociada a reposição das aulas.
Outra reivindicação é a apresentação de um plano de reformas e recuperação da infra-estrutura de muitas unidades escolares, já que, como temos informado à SEMEC através de relatórios, muitas escolas estão demandando obras urgentes.
Existem muitos outros pontos necessários para obtermos uma Educação digna dos profissionais e da população de Itaboraí – como a elaboração de resolução de matrícula que limite o número de alunos por turma, como previsto no Plano Municipal de Educação em vigor, etc. – e é por isso que durante esta semana estamos realizando greve de 48h (3 e 4 de setembro) com realização de Assembléia dos Profissionais da Rede Municipal de Educação no dia 4 (quarta-feira, 10h na Loja Maçônica, em frente ao Cemitério Municipal – Centro). Esta Assembléia é muito importante para decidirmos os rumos mais acertados para o nosso movimento. Quanto mais trabalhadores da Educação aderirem, maior será a nossa força e maiores as chances de termos atendidas, o quanto antes, as nossas reivindicações.

A hora é agora de conquistarmos uma Educação de qualidade em Itaboraí, digna de seu povo e de seus trabalhadores!

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