Repudiamos veementemente este ato de violência: trata-se de uma perda irreparável e de um ataque à vida em um ambiente que deveria ser dedicado ao ensino, ao cuidado e à convivência.
Exigimos apuração imediata dos fatos e ao mesmo tempo, denunciamos o contexto social e institucional que torna possíveis estas tragédias. Não podemos naturalizar ou desvincular episódios assim do avanço de discursos misóginos, da tolerância a condutas de assédio e da insuficiência de políticas efetivas de prevenção à violência de gênero e de proteção no ambiente de trabalho. Quando relatos, reclamações ou sinais de hostilidade de gênero não são enfrentados com medidas públicas, investigação e proteção às vítimas, o risco se agrava e pode culminar em tragédias.
Allane e Layse não podem ser apenas números. Que sua memória fortaleça nossa luta por ambientes de trabalho seguros, justos e livres de violência de gênero.
Secretaria de Gênero e Defesa dos Direitos LGBTQI do SEPE-RJ
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