3 de janeiro de 2025


 Sindicato preparou três modelos exclusivos para a categoria: um com a identidade da campanha de sindicalização, outro sobre o Novo Ensino Médio, com ilustrações do Coletivo Educartum, e o último em homenagem à greve de 2024 do município do Rio de Janeiro, com a fotografia feita por drone, do ato na Câmara Municipal contra o pacote de maldades.


Escolha o seu e coloque em sua escola ou creche!

📥 Os calendários podem ser retirados a partir do dia 6 de janeiro de 2025 na sede do Sepe Central (Rua Evaristo da Veiga, 55/7º andar – Centro) ou baixados em PDF no link a seguir: https://seperj.org.br/.../calendarios_municipio_estado... 






 Só a categoria em luta é capaz de arrancar vitórias – lutar sempre vale a pena! Essa é a consigna que deverá ser estampada em cada uma das escolas do Rio de Janeiro e do Brasil. Lutar, sempre vale a pena!

Há cinco anos, companheiros da base do Sepe-RJ propuseram a criação de um Grupo de Trabalho contra a implementação do Novo Ensino Médio na Rede Estadual. Há cinco anos acumulamos estudos e intervenções construídas e consolidadas por quem vive o chão de cada escola. Companheiras e companheiros incansáveis e persistentes, que aglutinaram, com o tempo, a contribuição do movimento estudantil, de entidades classistas diversas, intelectuais e associações. Tecemos uma rede de apoio e mobilização que nos foi um pilar.
Acumulamos a compreensão de que a pauta por uma nova matriz curricular se referia a um debate pedagógico, mas também econômico e no campo do direito em geral, visto que a matriz implementada, na prática, gerava aos profissionais de educação mais-trabalho e pesquisas para planejamento, e a todos os segmentos das escolas a perda efetiva dos direitos de ensinar e aprender.
Não desistimos da luta contra o NEM, e mesmo diante da Reforma da Reforma, mantivemos e manteremos a nossa posição: o NEM precisa ser revogado, tanto quanto a BNCC e BNC da formação docente. São ataques profundos à educação pública porque esvaziam a escola de conteúdo histórico e cientificamente acumulado, esvaziam a escola de sentido para toda a comunidade escolar, abrem as porteiras para a privatização da educação pública e ideologização dos currículos de acordo com as perspectivas de mercado, e precarizam o trabalho docente. Ainda há muita luta a ser travada, e dela não fugiremos faça chuva ou faça sol.
Entretanto, em meio a uma maré intensiva de retirada de direitos, em meio a um primeiro posicionamento da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC) pela manutenção da grade curricular excludente e injusta aos jovens estudantes da Rede Estadual, mais de 80% da juventude deste Estado, este GT, que expressa muito bem a importância da participação ativa da base junto à direção do sindicato, considera uma conquista importante a recém divulgada matriz curricular transitória da Secretaria para o ano de 2025.
Uma conquista porque a mudança curricular era urgente e viável. Uma conquista porque era pauta do nosso último movimento de greve (2023). Uma conquista porque muitas disciplinas retornaram para todos os anos do ensino médio. Uma conquista porque “Projeto de Vida” deixará de ser disciplina obrigatória. E porque compreendemos que esta mudança só aconteceu uma vez que a pautamos, incansavelmente, mesmo no apagar das luzes de 2024.
Muito caminho ainda há pela frente, companheiras! Estamos dando aula para todo o país! Mas a luta por todas as disciplinas científicas da formação geral básica com pelo menos dois tempos em todos os anos, seguirá. Filosofia, Sociologia, Artes e Espanhol seguem prejudicadas com a matriz atualizada. A quem interessar possa, comunicamos que não desistiremos e convocamos para que se juntem ativamente à luta por uma escola pedagogicamente e cientificamente melhor embasada, mais democrática e construída a partir das demandas do nosso povo.
Lutar vale a pena. Sempre! E nem toda conquista nos é imediata. A lição que tiramos desta experiência diz respeito à relevância da persistência e paciência para que a esperança não fuja à nossa profissão. Organizarmos e mobilizarmos sempre, a todas e todos nossos companheiros de escola, na defesa de nossas justas reivindicações. Consolidarmos a unidade com princípios classistas entre nós. Lutar em coletivo vale a pena!
Agora é reforçar as fileiras rumo à implementação do direito ao piso salarial aplicado ao nosso plano de carreira e ao piso para os funcionários dos colégios da Rede Estadual. Venceremos!
▶ Baixe o PDF da publicação no Diário Oficial (30/12/2024)


 Em diversas audiências com a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro - Seeduc RJ no ano de 2024, o Sepe exigiu mudanças na matriz curricular da exclusão fruto do Novo Ensino Médio (NEM).


Desde fevereiro, antes mesmo da aprovação da Lei 14.945/2024 que institui alterações no NEM, apresentamos os principais problemas da atual matriz e propostas para sua alteração. Com as mudanças da lei, o movimento ganhou ainda mais força, e na última audiência, no dia 11 de dezembro, o sindicato, junto com diversas entidades da sociedade civil, apresentou a proposta curricular discutida pelo Grupo de Trabalho criado pelo sindicato para discutir o Novo Ensino Médio (NEM); proposta aprovada em assembleia e através de Plebiscito Online realizado junto às comunidades escolares, contemplando nossa pauta histórica de no mínimo 2 tempos de aula para todas as disciplinas científicas da formação geral básica nos 3 anos do ensino médio.

Nesta reunião, a SEEDUC apontou que avaliaria nossa proposta até o dia 18 de dezembro, e nesta data, solicitou prorrogação de um retorno oficial até o dia de hoje, 27 de dezembro de 2024. Ontem, dia 26/12, foi divulgado um vídeo em que a secretária de Educação, Roberta Barreto, fala sobre “mudanças importantes” para o ano de 2025. Entretanto, esclarecemos que ainda não tomamos conhecimento, oficialmente, sobre o teor de tais mudanças. Mas esta, sem dúvida, é uma vitória da atuação sindical junto a diversas entidades e movimentos, que pautaram a SEEDUC – que a princípio não pretendia alterar em nada a matriz para o ano de 2025, como já haviam afirmado em reuniões anteriores.

O sindicato recebeu hoje (27/12) uma resposta bem vaga, dizendo que haverá uma nova matriz curricular e que esta será publicada em D.O. no dia 1º de janeiro. Infelizmente, a SEEDUC, com essa resposta, evita o diálogo com o Sepe na construção da matriz e causa ainda mais insegurança à comunidade escolar das escolas estaduais.

Na verdade, a SEEDUC só está considerando o tema por força da mobilização do Sepe junto à sociedade, luta que tem angariado o apoio de dezenas e importantes instituições representativas da educação, como o Fórum Estadual de Educação do Rio de Janeiro e mais de 100 outras instituições.

Nossa campanha contra o Novo Ensino Médio, organizada por companheiros de base junto à direção do sindicato através do GT Contra o NEM, tem sido incansável e um exemplo para todo o país. Nossa proposta curricular foi apresentada para várias instituições no campo da educação, intelectuais, além de profissionais da educação de outras redes e nossa iniciativa tem sido largamente elogiada e apoiada, seja pela sua responsabilidade pedagógica, seja pela sua viabilidade legal, financeira e referente a outros recursos necessários à sua implementação.

Continuaremos a exigir justiça curricular para nossos estudantes, seus familiares e por todas e todos os educadores. E justiça curricular envolve, em termos mínimos, a garantia de todas as 13 disciplinas do currículo básico, em todos os anos no ensino médio, com tempo suficiente para organizar o espaço da sala de aula, frequência, conteúdo a ser trabalhado e sua didatização.

Seguiremos firmes nesta luta! 


 A direção do SEPE Núcleo Itaboraí deseja um feliz Ano Novo a todos os servidores públicos municipais, estaduais e aposentados!

O ano de 2024 foi marcado por importantes acontecimentos, entre eles a luta pela implementação do Piso Nacional do Magistério em Itaboraí e a realização de um concurso público após 13 anos de batalhas, com o apoio do MPRJ e a dedicação dos diretores do sindicato.
Na rede pública estadual continuamos lutando pela revogação do NEM, pagamento do Piso Nacional do Magistério e a recomposição salarial prometida pelo governo Cláudio Castro.
No entanto, também enfrentamos desafios. O governo Marcelo Delaroli deixou os servidores públicos municipais da Educação sem a recomposição salarial necessária, agrava as perdas salariais resultantes da política de sucateamento da educação pública, que afeta diretamente os filhos da classe trabalhadora.
Que em 2025 possamos continuar unidos na luta por melhores condições para todos os trabalhadores da educação e que o próximo ano traga conquistas e avanços significativos para nossa categoria.
Feliz Ano Novo!
Compartilhem, curtam e comentem nossas publicações nas redes sociais!
O SEPE É NÓS, É A NOSSA FORÇA, É A NOSSA VOZ!

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