A política arbitrária de derrubada das moradias na Maré e seus desdobramentos para o conjunto dos habitantes do bairro aprofunda o sofrimento da população. Esse complexo de localidades, carente de um plano sério de oferta de moradias e de um plano de urbanização não merece os terríveis efeitos da presença do crime organizado ou da desastrosa política de Castro e Paes.
Com dinheiro das demolições televisionadas a prefeitura poderia ter desapropriado os imóveis após uma vistoria técnica. Poderia corrigir eventuais falhas de projeto e construção e ofertar muitas moradias a comunidade, dando início a um verdadeiro plano de recuperação urbana de toda a região.
O cenário violento em que se encontra o território hoje tem colocado a integridade física de profissionais da educação, alunos e moradores em desencontro aos direitos constitucionais e diretamente ao artigo 132 do Código Penal.
Nesse sentido, reivindicamos a suspensão imediata das desastrosas operações policiais ante a exposição criminosa a que unidades escolares, creches, postos de saúde e residências têm sido expostos.
Reiteramos, ainda, a necessidade que nenhum profissional servidor público seja obrigado a entrar na comunidade sob mira de fuzis ou transitando entre “caveirões
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