14 de dezembro de 2017
4 de dezembro de 2017
Nota do Sepe sobre a greve geral do dia 5 de dezembro
O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), assim como
muitas outras entidades, foi surpreendido com o comunicado feito por algumas
centrais desmarcando a Greve Geral sem nenhuma consulta às bases.
Para nós, trata-se de um erro histórico. Numa conjuntura que o
presidente tem menos de 3% de aceitação, que o Congresso está comprovadamente
envolvido em escândalos de corrupção, desmoralizados perante a população, é
papel das direções impulsionar as lutas, organizar comitês de mobilização em
escolas, fábricas, bairros e construir uma grande Greve Geral para derrotar
Temer e seus ataques. Não temos dúvida de que todos os esforços do governo
serão feitos para aprovar a Reforma da Previdência.
Durante nossos 40 anos de luta construímos muitas greves e sabemos que
foi nas ruas que derrotamos ataques e conquistamos vitórias.
Por isso o SEPE informa que a deliberação de paralisação de 24 horas,
na terça, dia 5/12, da Rede Estadual e Municipal está mantida. Acreditamos na
nossa luta e seguiremos construindo a Greve Geral, necessária para derrotar a
Reforma da Previdência e a retirada de direitos.
O ANDES, a CNTE, FASUBRA, CSP-CONLUTAS, INTERSINDICAL, CTB estão
mantendo a convocação do dia 5 de dezembro.
O SEPE convoca estas entidades e todas e todos para uma Plenária pela
unidade e construção do dia 5.
A plenária ocorrerá na segunda-feira, dia 4/12, às 18h, na sede do
SEPE (Plenária de construção da Greve Geral).
5/ 12: ato às 11h na Prefeitura do Rio de Janeiro e às 16h, na
Candelária.
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27 de novembro de 2017
Denúncia ao projeto de implantação de educação integral na rede municipal de Itaboraí
Denúncia
referente ao projeto da SEME de implantação, autoritária e arbitrária, de
educação integral em algumas unidades escolares de Itaboraí
O Governo Sadinoel (PMB) - representado por seu
Secretário de Educação, Marcos Dias – mais uma vez, no primeiro ano de mandato,
demonstra seu caráter autoritário, antidemocrático e de total desrespeito com os
profissionais de educação; já que, além das várias medidas de precarização do
trabalho docente realizadas neste ano, a SEME resolve, quase no apagar das
luzes, colocar em prática mais um ataque aos trabalhadores da educação, ataque
este referente ao autoritarismo na tentativa de implantar um modelo de educação
integral em determinadas unidades escolares.
O problema já começa com o fato da SEME em nenhum
momento informar ao SEPE dessa implantação (lembramos que nossa última
audiência com o governo realizou-se no dia 11/10, ou seja, há pouco mais de um
mês), agindo, novamente, de forma unilateral. Unilateralismo que ficou mais
gritante com o impedimento da direção deste sindicato de participar da reunião
de membros da secretaria de educação com o corpo docente da Escola Odilon
Bernardes, ferindo o princípio de liberdade sindical e o direito dos filiados
de serem representados por seu sindicato. Reunião a qual só foi realizada
porque houve uma solicitação das professoras e professores dessa escola para
que a secretaria esclarecesse as normas para o funcionamento da unidade em
regime integral, fato que não trouxe nenhum alívio aos docentes, já que a
reunião apenas ratificou a posição da SEME em impor as regras para a nova
realidade e não uma discussão e planejamento democrático com os profissionais.
Em resumo, os membros da SEME fizeram-se presentes na
E.M. Odilon Bernardes para informar, e não buscar alternativas, que os docentes
da educação infantil e do primeiro segmento que não puderem ou não quiserem
trabalhar na escola de 8h até às 16h, em regime de dobra, teriam até o dia
29/11 para pedir o remanejamento, o mesmo valendo para os professores de
segundo segmento que não pudessem ou não quisessem trabalhar em turnos
diferentes do atual. Procedimento de um autoritarismo tão atroz que fere a
própria resolução da SEME nº 056 de 14 de novembro de 2017, que em seu Art. 1º
diz: “O Remanejamento consiste na livre iniciativa do servidor em solicitar sua
troca de lotação/Unidade Escolar...”. A forma impositiva da Secretaria de
Educação atropela a livre iniciativa do servidor, prejudicando-o de maneira
devastadora.
Queremos deixar claro que não somos contra a educação
integral, mas somos completamente contra a implantação de qualquer medida que
prejudique os profissionais da educação, ainda mais no cenário atual de ataques
renitentes aos trabalhadores. A postura arbitrária desse governo não respeita
os profissionais, não se preocupa em criar estrutura para as unidades
escolares, não tem interesse em abrir concurso público de 30 horas (uma das
metas do PME) e não dialoga com a categoria para a realização de uma escola em
tempo integral que valorize os educadores.
Sendo assim,
convocamos a categoria para comparecer à SEME na próxima terça-feira, dia
28/11/2017, às 13h30, com o objetivo de exigir uma audiência com o governo para
discutirmos a implantação do projeto de escola integral no município de
Itaboraí. Lembrem-se que citamos aqui a E.M. Odilon Bernardes, mas existem
outras unidades na lista, como a Escola Maria Cecília.
O SEPE SOMOS NÓS, NOSSA
FORÇA, NOSSA VOZ!
SEPE-ITABORAÍ
16 de novembro de 2017
6 de novembro de 2017
31 de outubro de 2017
23 de outubro de 2017
19 de outubro de 2017
Audiência com o Prefeito e o Secretário de Educação de Itaboraí no dia 11/10/2017
Relatoria da audiência com o Prefeito e o Secretário de Educação realizada
no dia 11/10/2017
Pauta:
- Data-base 2017/Orçamento
- Estrutura das escolas
- Falta de funcionários/Violência
- PCCR (Comissão)
- Eleição para direção das
unidades escolares
- Planejamento/Sábados letivos
(Descontos)
- Municipalização/Concurso
Público
#Data-Base
O Prefeito informou que, devido à
Lei de Responsabilidade Fiscal que veda reajustes e vantagens, não há nenhuma
perspectiva de valorização salarial para 2017/2018. Pontuou que, atualmente, há
um gasto de 5 milhões de reais com trabalhadores terceirizados, pois não
existia contrato destes com a SEME desde setembro de 2016. Enfatizou, também,
que houve um gasto de 67 milhões de reais para pagamento de dívidas referentes
a 2016. Salientou, ainda, que com a estimativa de retorno do COMPERJ poderia
ser gerada uma arrecadação de 60 milhões de reais por ano, isso para 2018,
dessa forma, seria aberta uma possibilidade de reposição de perdas/reajuste
salarial para o ano que vem. Este ponto da pauta foi finalizado com a
sinalização de uma nova audiência com o SEPE para dar informes sobre o
posicionamento da Petrobras em relação ao COMPERJ.
#Estrutura das escolas/Segurança/Falta de funcionários
O Prefeito reconheceu que há um
grande déficit de funcionários, segundo ele, aproximadamente 500 funcionários
para cerca de 90 escolas. Informou que não houve contratações neste ano devido aos
problemas com as licitações do ano passado, já que, de setembro até o final de
2016, a Gestão Helil trabalhou com firmas terceirizadas sem contrato, sendo
assim, não há previsão de contratação para este ano, ou seja, as unidades
escolares continuarão “funcionando” de forma precária.
#PCCR (Plano de Carreiras, Cargos e Remuneração) – Comissão
A última reunião da comissão para
discutir o PCCR foi realizada em agosto, o Secretário de Educação informou que
o Governo Federal não deu prosseguimento, sendo assim, a nova agenda é a
seguinte: Reunião no dia 07/11 às 9h.
#Eleição para diretores das unidades escolares
O Governo informou que a última
reunião da comissão que está discutindo esse ponto está marcada para 14/11 às
9h.
Diante das informações relatadas
aqui, é importantíssimo deixar claro que os chamados gastos que, segundo o
Governo, impediram um reajuste salarial neste ano não existirão no próximo ano,
pois como já foi dito, houve a utilização de 67 milhões de reais do orçamento
de 2017 para sanar dívidas do governo anterior. Dessa forma, precisamos nos
mobilizar e reivindicar um plano de recomposição salarial para o próximo ano,
já que, os gastos impeditivos terão sido sanados. Não aceitaremos mais um ano
sem reajuste salarial e unidades escolares funcionando de maneira
indecentemente precária, junte-se à essa luta, nenhum direito a menos.
Saudações Sindicais
SEPE- Itaboraí
17 de outubro de 2017
11 de outubro de 2017
22 de setembro de 2017
XV Congresso do Sepe 2017 - 40 anos
ATENÇÃO PROFISSIONAIS DA REDE MUNICIPAL | XV Congresso do Sepe 2017 - 40 anos
O Sepe Itaboraí enviou um ofício para SEME solicitando o abono de ponto nos dias 28 e 29 de setembro para a participação no congresso. A resposta foi para enviarmos o nome, matrícula, lotação e o CPF dos participantes.
Temos os dados dos delegados que saíram pela rede municipal de Itaboraí, mas se você saiu por outra rede e precisa do abono de ponto porque trabalha na rede nos dias do congresso, envie para sepeita@gmail.com seus dados para incluirmos no ofício.
Todos e todas ao XV Congresso do SEPE 2017
SEPE-Itaboraí
20 de setembro de 2017
14 de setembro de 2017
XV Congresso do SEPE/RJ
Vem aí o Congresso do SEPE, maior instância de deliberação da categoria.
Faça reunião na sua escola para eleger delegadas e delegados.
Normas regimentais na página do SEPE/RJ: http://www.seperj.org.br/admin/fotos/boletim/boletim2031.pdf
e a ata de eleição de delegados no link: http://www.seperj.org.br/admin/fotos/boletim/boletim2051.pdf.
As inscrições de delegados serão aceitas até o dia 18/09 (segunda-feira).
Faça reunião na sua escola para eleger delegadas e delegados.
Normas regimentais na página do SEPE/RJ: http://www.seperj.org.br/admin/fotos/boletim/boletim2031.pdf
e a ata de eleição de delegados no link: http://www.seperj.org.br/admin/fotos/boletim/boletim2051.pdf.
As inscrições de delegados serão aceitas até o dia 18/09 (segunda-feira).
12 de setembro de 2017
11 de setembro de 2017
Nota sobre os descontos referentes às paralisações da rede municipal de Itaboraí realizados este ano
Diante da inflexível e arrogante postura do Governo Sadinoel (PMB) - junto ao Secretário de Educação Marcos Dias - de descontar covardemente a categoria por aderir às paralisações municipais e nacionais ocorridas este ano, e afirmar que só haverá devolução desses descontos mediante a reposição; o SEPE - Itaboraí orienta a tod@s @s profissionais descontad@s a não fazerem nenhum tipo de reposição, sem que antes haja a devolução do dinheiro por parte do governo, já que, além de não existir nenhuma garantia de que as devoluções serão efetivadas, entende-se que, mais uma vez, o governo age com autoritarismo e de maneira unilateral, sem demonstrar interesse algum em negociar uma reposição mais justa para @s profissionais de educação.
Lembremos aqui que todas as paralisações realizadas fazem parte de mobilizações, tanto em esfera municipal quanto nacional, para combater a precarização acumulada em governos anteriores e intensificada no presente. Quando o Governo Municipal desconta esses dias, só demonstra a sua intenção de precarizar ainda mais @s trabalhador@s da educação, visto que, os descontos são uma tentativa vil de desmobilizar a categoria.
Sendo assim, perante todos os ataques aos direitos trabalhistas - somados a perdas salariais de 43%, falta de funcionários, péssima infraestrutura das unidades escolares, descumprimento da lei 11738/2008 (1/3 extraclasse), inexistência de um plano de carreira digno etc -, fica evidente que todas as paralisações realizadas foram necessárias como tentativa de defesa aos já citados ataques. Dessa forma, os descontos realizados e a não devolução dos mesmos, sem uma negociação mais democrática, são provas do total desrespeito do Governo Sadinoel à Educação do município de Itaboraí, pois, por diversas vezes o SEPE tentou negociar essa questão, e como resposta, a postura já citada. No momento, o departamento jurídico deste sindicato entra com ações para tentar reverter na justiça os indevidos descontos.
3 de setembro de 2017
29 de agosto de 2017
18 de agosto de 2017
15 de agosto de 2017
REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ITABORAÍ - NOTA SOBRE O DESRESPEITO À LEI DO 1/3 DE ATIVIDADES EXTRACLASSE
Nos últimos
anos, principalmente após a greve de 2013, a luta dos profissionais da educação
de Itaboraí teve como uma das principais conquistas a implementação paulatina
da lei 11738/2008, a qual, dentre outras diretrizes, estabelece a destinação de
1/3 da carga horária dos docentes para atividades extraclasse (pesquisa,
estudo, preparo de aulas, elaboração e correção de avaliações, formação continuada,
reuniões pedagógicas, planejamento individual e coletivo etc). Porém, o ano de
2017 começa marcado, entre outros problemas, com o Governo Sadinoel (PMB)
anunciando a suspensão do modelo de 1/3 de atividades extraclasse que vinha
sendo implementada, desconsiderando todo o processo de debates e deliberações
do seminário realizado com a categoria sobre o tema, retirando, assim, o que
tinha sido conquistado com bastante luta pelos educadores.
O SEPE, em
audiência com o Secretário de educação, ressaltou que o modelo de implementação
parcial do 1/3 de atividades extraclasse é considerado uma vitória da greve de
2013 e que voltar ao patamar anterior significa precarizar o trabalho docente,
além de representar um retrocesso político e pedagógico incomensuráveis. O
secretário argumentou que o modelo, até então vigente, não tem respaldo legal e
que, por isso, a SEMEC optou por excluí-lo e, para finalizar o golpe, não houve
nenhuma proposta de alternativa imediata. Um fato que agrava ainda mais a situação
é a imposição do cumprimento da carga horária de não interação com o educando,
na unidade escolar, o que configura total arbitrariedade e ostensivo
desrespeito ao docente, já que este, segundo a lei, tem cumprido sua carga
horária em sala de aula muito além do que deve cumprir.
Portanto, é bom
salientar que existem ações na justiça e denúncias ao Ministério Público
movidas pelo SEPE-Itaboraí, todas aguardando respostas. Dessa forma, a posição
deste sindicato é contrária às arbitrariedades promovidas pelo Prefeito
Sadinoel e o Secretário de Educação Marcos Dias em relação à problemática do
1/3. Assim, como na questão dos sábados letivos compulsórios, precisamos ter a
consciência de que o não cumprimento do que
a SEMEC impõe é uma decisão política e, como tal, vem acompanhada de possíveis
retaliações, como os já correntes descontos salariais. Por isso, é importantíssimo deixar claro que
precisamos de uma maior mobilização de toda a categoria, para que, assim,
possamos ganhar robustez e combater o desrespeito aos nossos direitos.
Infelizmente, as últimas assembleias e atividades realizadas contaram com um
quórum bem baixo, isso nos enfraquece e faz com que o governo intensifique os
ataques à nossa classe. Sendo assim, o desrespeito à lei 11738/2008, entre
outras questões da rede municipal de Itaboraí, precisa ser combatido
politicamente pelos profissionais da educação, já que, juridicamente os
resultados não vêm sendo favoráveis a nós, educadores.
9 de agosto de 2017
Orientações sobre os sábados letivos da rede municipal de Itaboraí
REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ITABORAÍ ORIENTAÇÕES
SOBRE OS SÁBADOS LETIVOS
Levando em consideração o excessivo
número de sábados letivos deste ano de 2017, exigidos pela SEMEC de forma
autoritária, o SEPE-Itaboraí tem o seguinte entendimento:
Como já foi exposto anteriormente
em um parecer do setor jurídico deste sindicato, colocamos-nos veementemente
contra o cumprimento de dias letivos que excedem a carga horária semanal do
profissional. Entendemos assim, que os chamados sábados letivos não podem ser
obrigatórios para os profissionais que já cumpriram sua carga horária semanal.
Temos a compreensão de que o ano letivo de 800 horas, distribuídas em no mínimo
200 dias precisa ser respeitado, desde que, não haja desrespeito à jornada de
trabalho dos educadores. Quando os trabalhadores da educação já cumprem sua
carga horária semanal, os sábados letivos compulsórios configuram-se como
extrema arbitrariedade por parte da secretaria de educação, já que, acarreta um
ônus a mais para os educadores, pois não há o pagamento de horas
extraordinárias trabalhadas, passagem, além da perda de um dia de descanso.
Diante dos crescentes ataques aos
trabalhadores da educação e aos cotidianos problemas, acarretados pelo descaso
dos sucessivos governos, nas unidades escolares, a posição do SEPE-Itaboraí
continua sendo contrária ao cumprimento compulsório dos sábados letivos caso os
profissionais já tenham efetivado a jornada semanal de trabalho. No entanto,
temos de tomar consciência de que, na atual conjuntura - seja nas esferas
municipal, estadual e nacional –, o não cumprimento dos sábados letivos é uma
decisão política e como tal vem acompanhada de possíveis retaliações, como os
já correntes descontos. Por isso, é importantíssimo salientar que precisamos de
uma maior mobilização de toda a categoria, para que assim possamos ganhar
robustez e combater o desrespeito aos nossos direitos. Infelizmente, as últimas
assembleias e atividades realizadas contaram com um quórum bem baixo, isso nos
enfraquece e faz com que o governo intensifique os ataques à nossa categoria. Sendo
assim, a questão dos sábados letivos compulsórios, entre outras questões da
rede municipal de Itaboraí, precisa ser combatido politicamente pela categoria,
já que, juridicamente os resultados não vêm sendo favoráveis a nós,
profissionais da educação.
Saudações
Sindicais
SEPE-Itaboraí
O
SEPE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA, NOSSA VOZ!
7 de agosto de 2017
18 de julho de 2017
Sepe Itaboraí promove campanha para arrecadar
alimentos não perecíveis para aposentados sem salários
O Sepe Itaboraí está promovendo uma campanha de arrecadação de
alimentos não perecíveis em benefício dos aposentados sem salários.
Qualquer cidadão poderá procurar o Sepe para doações. Para isso, basta
procurar o Sepe na Rua Presidente Costa e Silva, 10, sala 104, Centro –
Itaboraí para a entrega dos alimentos. Horário de funcionamento: de segunda a
sexta de 9h às 13h e 14h às 16h30.
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3 de julho de 2017
Mudança de data da assembleia da Rede Municipal
Rede Municipal de Educação de Itaboraí, atenção!!
Devido às mudanças dos dias das reuniões dos grupos de trabalho referentes ao PCCR e à Gestão Democrática, alteramos a data da assembleia para o dia 13/07 a partir das 18h na sala do Sepe.
Nota sobre a depredação da E.M. José Ferreira
NOTA DO SEPE-ITABORAÍ SOBRE A
DEPREDAÇÃO DA E. M. JOSÉ FERREIRA
O Sepe-Itaboraí se solidariza com
a comunidade escolar da E. M. José Ferreira pela depredação do espaço público
ocorrida no dia 02/07. Não é de hoje que a escola vem sofrendo com depredações
e violência dentro de seu espaço, a própria comunidade, assim como o Sepe, vêm
denunciando desde o início do ano a situação desta escola, bem como de outras,
nas quais a violência se tornou frequente. Infelizmente o poder público
municipal - através dos seus representantes diretos, o prefeito Sadinoel e o
secretário de Educação Marcos Dias - tem fechado os olhos para esse problema
estrutural da rede, afirmando inclusive, em audiência, não ser possível fazer
nada a respeito. O parco investimento do governo na educação (como a falta de
funcionários e de uniformes escolares), aplicando menos do que o necessário das
verbas públicas, acarreta esse tipo de violência. O descaso do atual governo
com a Educação se alinha ao da gestão passada com sua política de precarização
da Educação Pública, sendo assim, o ocorrido é mais uma prova deste descaso.
Sepe-Itaboraí
26 de junho de 2017
Relatoria da audiência com o prefeito (22/06)
Relatoria da Audiência com o prefeito de Itaboraí – 22/06
Às 10h do dia
vinte e dois de junho realizou-se a audiência na prefeitura de Itaboraí, e estiveram
presentes como representantes do governo, o prefeito Sadinoel, o secretário de
educação Marcos Dias, o secretário de fazenda e o secretário de planejamento.
Do outro lado, estiveram presentes quatro representantes da categoria dos
profissionais da Educação. Esteve em pauta nessa audiência: as questões
salariais, funcionais, de infraestrutura das escolas e gestão democrática.
Questões
Salariais
Nesse primeiro
tópico, o prefeito Sadinoel continuou utilizando como argumento a crise que se
abateu neste município, passando a fala para o secretário de planejamento. Este
argumentou que a prefeitura ultrapassou os limites prudenciais de despesas com
pessoal, de acordo com a lei de responsabilidade fiscal - que estabelece o
limite de 54% - que atualmente encontra-se em 65% e, desse modo, para ser
realizado algum reajuste e recomposição das perdas salariais é necessário que
as despesas com pessoal voltem a ficar abaixo do limite prudencial, o que
talvez possa se realizar ao final do segundo quadrimestre de 2017. O TCU
(Tribunal de Contas da União) calcula a porcentagem de despesas com pessoal
durante 12 meses, nesse sentido o atual percentual leva em conta 4 meses da
atual gestão e mais 8 do governo Helil Cardozo. O secretário afirmou que o
governo Helil ultrapassou o limite e, devido às despesas da atual gestão no
início deste ano com o pagamento dos salários atrasados dos concursados e dos
contratados, esse percentual continua acima do limite estabelecido. Afirmou que
caso a prefeitura não retorne ao limite prudencial poderá sofrer sanções como
arrestos e bloqueios das contas. Nesse sentido, o secretário informou que não
poderia ser realizado qualquer reajuste e aumento real para os profissionais da
educação.
Os
representantes do SEPE reafirmaram a necessidade de reajuste salarial devido às
perdas acumuladas, que chegaram ao mês de junho a 44,02%, o que representa o
pior salário da história dos profissionais da educação deste município.
Reafirmaram, também, o descumprimento da prefeitura, há quase três anos, à lei
municipal da data-base, que estabelece reajuste salarial para todo o
funcionalismo municipal. Colocaram que a retirada do 1/3 de planejamento
representou uma precarização ainda maior a esses profissionais, que acabam por
trabalhar mais e receber ainda menos (como o fim da gratificação para os
professores do segundo segmento, assim como o fim do planejamento livre para os
professores do primeiro).
Com relação ao
calendário anual de pagamentos, o secretário de planejamento disse que não era
possível estabelecer uma data devido às dificuldades oriundas da crise e da
variação das receitas da prefeitura, porém, espera que no início de 2018 possa
estabelecer um calendário. O SEPE deixou clara a importância desse calendário
para o planejamento das despesas que os profissionais da educação possuem,
pois, o grau de incerteza quanto ao pagamento gera um estresse a estes, por não
saberem ao certo quando o salário será depositado.
Sobre
a Devolução do Imposto Sindical descontado em março, o secretário de educação
afirmou que o secretário de planejamento já tinha realizado o repasse ao “sindicato
fantasma” e que, portanto, não poderia realizar a devolução aos profissionais.
Porém, afirmou que não haverá mais descontos referentes a esse imposto nos
próximos anos. Sendo assim, o SEPE enfatizou que é contrário a qualquer
desconto compulsório e quem de fato representa a categoria dos profissionais da
educação é o SEPE, que se mantém através da contribuição voluntária de seus
filiados.
Sobre
os descontos oriundos das paralisações ocorridas neste ano, o SEPE reiterou o
quanto essa postura intransigente representa um ataque ao direto de greve dos
trabalhadores. Apresentou também a contradição do prefeito que, pertencente ao
Partido da Mulher Brasileira (PMB) - que é claramente contra as reformas do governo
Temer - pune os profissionais que aderiram à greve nacional. O prefeito ficou
bastante incomodado com essa exposição, afirmando que isto era uma discussão
política, da qual ele não tinha interesse. Porém, argumentou que a devolução
desses descontos deverá ser negociada com o secretário Marcos Dias.
Questões Funcionais
Sobre
o Novo Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR), o secretário de Educação
decidiu que não esperará mais o MEC para reelaborar o plano e que retornará às
atividades do Grupo de Trabalho sobre o mesmo, dessa forma, marcou para o dia 6
de julho, a partir das 14h, a reunião do grupo de trabalho para agilizar a
construção desse novo plano. Da mesma maneira, marcou para o dia 05 de julho, a
partir das 10h, a reunião do GT sobre Gestão democrática.
A
realização de um novo concurso público está condicionada às questões orçamentárias
do município e, devido às exposições realizadas no primeiro ponto de pauta,
está fora dos planos da prefeitura para este ano.
Sobre
a implementação imediata do 1/3 da carga horária extraclasse retirada no início
do ano pelo governo, o secretário reafirmou a não existência de uma lei
municipal que a regulamente, e que o 1/3 de planejamento foi implementado de
maneira “capenga”. No entanto, mostrou-se sensível a essa questão e afirmou que
ela será regulamentada no novo Plano de Cargos, Carreira e Remuneração que está
em discussão no Grupo de Trabalho. O secretário também pontuou que está
pensando em migrar a carga horária dos profissionais da educação para 30h a fim
de implementar a lei do 1/3 e tornar mais viável a escola de tempo
integral. O SEPE argumentou que tal
proposta não pode ser compulsória e que é necessário retornar imediatamente o
1/3 de atividades de não interação com o educando.
Infraestrutura
Com
relação à necessidade de reformas estruturais nas escolas, o secretário de
educação afirmou que não é possível realizá-las este ano, e que está tentando
cumprir os compromissos firmados pelo governo anterior nas escolas em que ainda
não tiveram obras, que nesse caso são: Natércia Rodrigues Rocha, Angelo Buriche
Coutinho e Odilon Bernardes. Disse ainda que solicitará que as verbas
destinadas às escolas sejam utilizadas para a construção de poços artesianos e
reforma na parte elétrica, problemas estes que, para ele, são gerais em todas as
escolas da rede. O SEPE denunciou os inúmeros problemas das escolas com relação
às condições de trabalho, à falta de segurança e à falta de material
pedagógico.
Sobre
o material pedagógico para os alunos e entrega de uniformes, o secretário expôs
que este ano seria impossível, utilizando mais uma vez o discurso da crise.
Disse que irá realizar a compra de uniformes escolares a partir de outubro para
entregar aos alunos no início do ano letivo de 2018.
A
necessidade de maior transparência dos valores repassados para cada escola foi
discutida e o prefeito colocou que, para uma maior fiscalização desses repasses,
irá convocar novas eleições para o Conselho do Fundeb.
Gestão Democrática
O SEPE ratificou
a necessidade da aprovação, ainda este ano, da lei de Consulta Popular para a
escolha da diretora ou diretor de escola, e que essa deveria ser decretada pelo
executivo, já que, provavelmente, não passará se colocada em votação na Câmara
dos Vereadores, pois estes não têm interesse nessas eleições, já que indicam as
pessoas que ocupam o cargo, estabelecendo assim, uma influência política na
região. O secretário de educação
argumentou que quatro vereadores se mostraram interessados pela eleição, e o
prefeito afirmou que, caso não seja aprovada pela câmara, irá estabelecê-la por
decreto.
Sobre o Plano
Municipal de Educação (PME), o secretário de educação sinalizou que ainda este
ano realizará uma reunião para reavaliação do PME, pois muitas metas já foram
alcançadas, algumas estão prestes a se realizar e outras serão impossíveis de
se concretizarem, mesmo em dez anos.
Por fim, o
SEPE solicitou uma data para uma próxima audiência, com fins de obter
informações sobre o andamento das questões discutidas nesta audiência. Foi
aprovada a data do dia 11 de outubro deste ano, data que, provavelmente, a prefeitura
alcançará a meta de retorno ao limite prudencial de despesa com pessoal.
O SEPE SOMOS
NÓS, NOSSA FORÇA, NOSSA VOZ!
Relatoria da assembleia da rede municipal (22/06)
A assembleia realizada no dia
22/06/2017, às 14h30, na sala do SEPE, contou com a presença de 11 profissionais
e estruturou-se da seguinte forma:
Informes:
• Audiência
com o prefeito e secretário de educação (Ver o informe completo na relatoria
específica da audiência);
• Rede
Municipal de Caxias: 90% de adesão à greve. O governo faz campanha nas
comunidades contra os grevistas e persegue dirigentes sindicais do Sepe Caxias;
• Proselitismo
religioso na rede municipal de Itaboraí: escolas cedidas para cultos e abrindo
espaço para pastores darem apoio psicológico para a comunidade escolar.
Propostas e calendário aprovado:
• Intensificar
as denúncias nas redes sociais referentes ao precário investimento em educação,
precarização da merenda, falta de uniforme e material escolar etc.
• Buscar
denunciar também na impressa da cidade para que toda população tenha acesso;
• Retomar
o debate político nas escolas nas reuniões de planejamento coletivo e nos
recreios, utilizando como referência o conteúdo do Boletim especial do Sepe
referente à Data-base;
• Mobilizar
e construir a GREVE GERAL NACIONAL do dia 30 de Junho na rede municipal de
Itaboraí;
• Próxima
assembleia geral, sem paralisação, no dia 06/07 às 18h na sala do Sepe;
RESUMO DO CALENDÁRIO DE MOBILIZAÇÃO:
• 23
a 29 junho – Debate político auto-organizado entre os profissionais e
mobilização do sepe nas escolas para a GREVE GERAL;
• 30
de junho – GREVE GERAL NACIONAL: Haverá ônibus saindo de Itaboraí de acordo com
a demanda;
• 03
a 07 de julho - Mobilização do sepe nas
escolas;
• 05
de julho - Grupo de Trabalho: Gestão democrática (Sepe, representante da
categoria e SEMEC) às 10h na Semec;
• 06
de julho - Grupo de Trabalho: Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (Sepe,
representante da categoria e SEMEC) às 14h;
• 06
de julho – ASSEMBLEIA GERAL (sem paralisação) às 18h na sala do Sepe Itaboraí;
• 11
de outubro – Audiência com o governo Sadinoel, horário a confirmar.
Vamos à luta!
O SEPE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA, NOSSA
VOZ!
Sepe-Itaboraí
23 de junho de 2017
20 de junho de 2017
19 de junho de 2017
17 de junho de 2017
Nota de apoio aos profissionais da rede municipal de educação de Duque de Caxias e repúdio aos ataques do governo municipal ao SEPE e a uma de suas militantes
Nota de apoio aos
profissionais da educação da rede municipal de Duque de Caxias e repúdio aos
ataques do governo municipal ao SEPE e a uma de suas militantes
Nós,
profissionais da educação do município de Itaboraí, declaramos absoluto apoio
às trabalhadoras e aos trabalhadores da educação da rede municipal de Duque de
Caxias, representados pelo SEPE – Duque de Caxias, já que, os mesmos
encontram-se em greve devido, entre outros problemas, ao gravíssimo atraso
salarial. Queremos deixar claro, também, o nosso máximo repúdio às atitudes
covardes do Prefeito Washington Reis (PMDB) e seus asseclas em relação ao SEPE-Duque
de Caxias e à sua Coordenadora Geral, Rose Cipriano Lapa. Pois, além dos vários
ataques pessoais direcionados à Companheira Rose nas redes sociais, o governo,
apresentando ainda mais seu arsenal de vilania, cortou o repasse dos filiados
da rede ao sindicato (repasse que vem exclusivamente das filiações e
contribuições voluntárias).
Todos sabemos
do caráter combativo e atuante do núcleo Duque de Caxias pelos direitos da
categoria e pelo direito a uma educação pública de qualidade para a classe
trabalhadora, sendo assim, todos os ataques sofridos por tal núcleo, são uma
estratégia vil do governo para tentar enfraquecer a luta das trabalhadoras e
trabalhadores no município, artimanha que está em consonância com os ataques em
esferas estadual e nacional, ou seja, tentam desmobilizar a categoria para
aprofundar a retirada de nossos direitos.
Dessa forma,
solidarizamo-nos com as companheiras e companheiros de Duque de Caxias. Nenhum
direito a menos! O SEPE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA, NOSSA VOZ!
SEPE- ITABORAÍ
14 de junho de 2017
8 de junho de 2017
7 de junho de 2017
30 de maio de 2017
26 de maio de 2017
Situação precária na E.M. Prefeito João Batista Caffaro
Pequena amostra das péssimas condições estruturais das unidades escolares no Governo Sadinoel/Marcos Dias
E.M. Prefeito João
Batista Caffaro
- Carência dos seguintes profissionais:
02 inspetores de alunos;
02 auxiliares de serviços gerais;
01 merendeira;
01 dirigente de turno;
Psicóloga.
- Também há falta de alguns materiais de uso em sala de aula:
álcool e sacos transparentes para exposição de cartazes.
- Em relação À MERENDA, na primeira semana de aula, foram servidos aos
alunos arroz, feijão e ovo, alternando com dias em que os alunos receberam somente
frutas como refeição.
Atualmente tem sido distribuída a seguinte refeição: arroz, feijão,
legume/verdura, carne/peixe. Vale lembrar que o desjejum não tem acontecido
devido à falta de funcionário para seu preparo e distribuição (carência listada
acima).
- A situação das salas de aulas é precária. Há portas sem maçanetas,
ventiladores ineficientes e barulhentos, o ar condicionado (nunca usado por
falta de estrutura elétrica adequada) está "desmontando", ou seja,
com risco de cair em cima dos alunos. Além de haver infiltrações em algumas
salas, o que faz com que os materiais expostos e armários sejam
danificados.
A área externa da escola encontra-se com lixo acumulado, devido à falta
de coleta.
Foi para isso que o ano letivo começou mais tarde no Governo Sadinoel/Marcos Dias?
Relatoria da assembleia do dia 25/05/2017
A assembleia realizada no dia 25/05/2017 às 10h na sala do
SEPE contou com a presença de 32 profissionais e estruturou-se da seguinte
forma:
Informes
Informe da audiência com o
secretário de educação;
Informe das questões jurídicas;
Informe da não realização da
atividade do dia 22/05;
Informe das manifestações em
Brasília e no Rio de janeiro.
Avaliações
Propostas deliberadas:
·
Intensificar as denúncias referentes às péssimas
condições estruturais e de trabalho nas unidades escolares;
·
Criar novas estratégias de luta e mobilização:
Maior comunicação com a comunidade escolar;
Curso de formação para a categoria;
Maior divulgação dos problemas estruturais
e de trabalho nas unidades escolares;
Tentar trazer os colegas para as atividades
de luta.
·
Meia paralisação no dia 01/06 (quinta-feira) com
ato em frente à prefeitura;
·
Paralisação de 24 h com ato no dia da audiência
com o prefeito (aguardando resposta).
Vamos à luta!
O SEPE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA,
NOSSA VOZ!
Sepe-Itaboraí
24 de maio de 2017
Relatoria da Audiência com a Secretaria Municipal de Educação – 23.05.17
A reunião realizou-se
às
10h na Semec para tratar sobre a pauta de reivindicação da Data-Base, contou
com a presença do secretário de educação Marcos Dias, mais 4 subsecretários e
dois representantes do Sindicato dos Profissionais da Educação (SEPE).
Tal audiência ocorreu
sem a presença das outras secretarias, o que resultou em praticamente nenhum
avanço quanto ao
ponto de pauta sobre as questões salariais (fato que foi ressaltado pelo
SEPE no
princípio da reunião).
1.
Aumento
real para todas as funções:
O SEPE argumentou
que este é o terceiro ano que a prefeitura não cumpre a lei da data-base,
expôs
nossas perdas salarias,
que já chegam a
mais de 43%,
e que a prefeitura deveria apresentar um plano de recomposição salarial.
Reapresentamos o estudo do DIEESE referente a essas perdas,
o
secretário percebeu a necessidade de tal reajuste, mas que,
porém, até a presente data nenhum dos outros setores do governo e nem mesmo o
prefeito abordaram esse assunto, ou se abordaram, ele não teve ciência.
O SEPE pontuou que,
devido a
anistia do governo federal às dívidas do município, o orçamento da prefeitura
estaria aliviado e que,
portanto, poderia ser realizado um reajuste nos salários dos profissionais da educação.
O
secretário
argumentou dizendo que as dívidas são pequenas, remontam ao tempo do
prefeito Milton Rodrigues,
e que sobre as mesmas estariam correndo processos judiciais.
2.
Calendário
anual de pagamentos (para ativos e aposentados) até o dia 05:
Marcos Dias disse que não era incumbência do secretário de educação
realizar tal calendário, porém, argumentou que não seria difícil para o prefeito,
já que o mesmo está realizando o pagamento dos servidores públicos antes do
quinto dia útil.
Nesse ponto,
ainda discutimos a situação dos terceirizados. O secretário afirmou que as
cooperativas (CONFAZ, MEDICAL e FORÇA UNIÃO) já realizaram os pagamentos
referentes
a dois meses, restando apenas mais dois (referentes aos meses de novembro e
dezembro) e que,
caso o funcionário ainda
não tenha
recebido nenhum desses salários, terá de encaminhar o nome para
a direção da escola,
para
posteriormente ser entregue à SEMEC.
A SEMEC afirma que a demora no pagamento se dá devido à demora das
cooperativas em apresentarem a folha de pagamento, pois o dinheiro só é repassado após
a apresentação das mesma à
SEMEC.
O SEPE afirmou que uma das brigas deste sindicato é a luta pela
transparência dos gastos do governo, o que facilitaria nosso entendimento dos mesmos.
O secretário argumentou
que está verificando com a UNDIME a criação de uma plataforma na qual haveria
todas as informações sobre os gastos da secretaria de educação,
assim como outras informações pertinentes ao controle administrativo dessa
área.
Desviando-se do assunto, o secretário de educação afirmou que em julho
haverá uma chamada pública para a escolha dos conselheiros do fundeb, e que
haverá reuniões para os cargos de cada segmento que compõe o conselho.
3.
Devolução
do desconto do imposto sindical:
O SEPE apontou
a necessidade da devolução do desconto compulsório referente ao imposto
sindical,
que vai para o SISMIT (sindicato fantasma), realizado todos os anos no
mês de março, e afirmou que há uma ação judicial contra esses descontos e que
diversos municípios
e o Estado conseguiram reverte-lo. O secretário afirmou que
consultará a secretaria
de administração para
saber se os valores foram encaminhados para tal sindicato,
caso contrário,
irá devolver esse
dinheiro (apenas referente
ao ano de 2017).
4.
Imediato
pagamento dos descontos dos dias de greve em 2017:
O governo continuou afirmando que irá realizar a
devolução dos descontos apenas após a reposição das aulas dos dias de
greve. O SEPE apresentou a proposta de reposição elaborada pela categoria no
ano passado, que versa sobre o replanejamento das aulas. O secretário disse que
tal proposta será avaliada e discutida na próxima audiência. Afirmamos a
necessidade da reposição levar em conta as condições das escolas e as
possibilidades dos profissionais.
Com relação à Infraestrutura das escolas, o secretário
afirmou que há 22 unidades cujas obras não se efetivaram no governo anterior,
e que a empresa responsável desapareceu sem realiza-las, sendo
impossível fazer as reformas nessas escolas, porque tal questão se
encontra no ministério público, uma das escolas citadas foi a E.M. Pedro Alves
Araújo, que se encontra em condições insalubres. Contudo, a parte elétrica, que
não estava prevista na tal reforma, será realizada, e desse modo,
duas salas poderão ser reativadas e as turmas realocadas.
Recebemos denúncias que os profissionais mediadores
estariam sendo desviados de
função e assumindo turmas, o secretário afirmou que caso o profissional regente
da turma faltasse, e o aluno com necessidades especiais atendido por este
profissional se encontrasse ausente, a direção da escola poderia solicitar a
este profissional que assumisse a turma, porém, não se constituindo uma
obrigação.
O SEPE cobrou o calendário de reunião da comissão
responsável por elaborar o novo PCCS, o que a SEMEC retrucou afirmando que não
era incumbência dela e sim do MEC, que resolveu protelar o calendário devido
os atrasos das prefeituras em encaminhar os nomes que farão parte dessa
comissão. Segundo a SEMEC,
o MEC afirmou que ainda no mês de maio ocorreria a primeira reunião, porém, até o
momento, nenhuma data foi marcada. A SEMEC decidiu suspender o GT sobre
o PCCS até que seja realizada a reunião com o MEC.
Concluindo,
não podemos deixar de relatar que, em um determinado momento da audiência, um
dos subsecretários comentou a baixa presença de profissionais nas manifestações
em frente à prefeitura ou semec, fato que, segundo ele, "não adianta muita coisa". Isso
deixa ainda mais claro que precisamos da adesão da categoria nas atividades
deliberadas em assembleia. Como já sabemos, temos enfrentado vários ataques,
além da perspectiva do aprofundamento destes, sendo assim, é nosso papel como
educadores lutar contra essa situação. Para isso, precisamos da mobilização de
todos, pois, o SEPE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA, NOSSA VOZ!
Saudações
sindicais
SEPE-Itaboraí
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