5 de dezembro de 2013

Ofício resposta da SEMEC sobre reposição de aulas


Segue o ofício da Secretaria Municipal de Educação e Cultura em resposta ao ofício enviado pelo SEPE- Itaboraí solicitando audiência para esclarecimentos a respeito das propostas da prefeitura acerca da reposição de aulas. Destacamos o caráter de autonomia que a própria secretaria confere ao profissionais da rede, de acordo com "as possibilidades e necessidades da comunidade escolar".

Saudações sindicais,

A direção Colegiada do SEPE - Núcleo de Itaboraí
Redes Municipal e Estadual de Itaboraí

07 de dezembro (sábado) - Assembleia Estatutária para discutir a organização  do Congresso do SEPE, às 14 horas, no Instituto de Educação (R. Mariz e Barros, 273, Tijuca, RJ).

Na assembleia Estatutária participam:
- os profissionais da Educação de TODAS AS REDES!
- e que sejam filiados/as ao SEPE/RJ...
- Leve seu contracheque! Ou filie-se ao SEPE/RJ!

4 de dezembro de 2013

SOBRE A REPOSIÇÃO DAS GREVES –

 

O SEPE-Ita reafirma a sua deliberação tirada em assembleia de reposição de greve por conteúdo. Isto significa a utilização de mecanismos pedagógicos com vistas a minimizar o prejuízo ao educando e ao profissional em alongar o seu período de aula demasiadamente. Para tanto, orienta a categoria em estado de greve a negociar COLETIVAMENTE em cada unidade escolar um calendário de reposição. A diretoria do SEPE-Ita pode acompanhar a categoria, quando necessário, nesta negociação. Caso haja a necessidade e seja assim acordado, a reposição pode ser feito em outro horário que não o de habito do profissional da educação na unidade escolar, contudo, somente com concordância do profissional da educação.

No que diz respeito ao “banco de horas” acumulado pela categoria pela não aplicação do 1/3 de planejamento este é um debate que deve ser político e objeto jurídico de NOVA ação do sindicato.

O SEPE-Ita oficiou a SEMEC solicitando uma audiência, em regime de urgência, para tratar do tema de reposição de aula.

Solicitamos à categoria que nos envie relatos de assédio moral onde eles estejam acontecendo para ação da diretoria colegiada.

É ainda fundamental a troca de informações de reposição de aulas que já estejam sendo implementada a fim de socializarmos para os demais companheiros.

3 de dezembro de 2013

SOBRE GREVE E REPOSIÇÃO

1.      O Município peticionou pleiteando a reconsideração da decisão proferida liminarmente, a qual determinou que não haveria desconto dos dias paralisados em razão do movimento grevista. Esse pedido de reconsideração foi encaminhado para a própria Juíza que proferiu a decisão.
A greve foi considerada legal e mantida a liminar que vedava qualquer desconto;
2.      Como fundamentos, o município apontou a suposta ilegalidade e abusividade da greve, em razão da baixa adesão, do fato das negociações não terem sido encerradas, dentre outros. Apontou ainda, o fato de que o SEPE estaria orientando os profissionais a não efetuar a reposição das aulas;
a)      Os argumentos não convenceram a juíza, conforme já mencionamos;
b)      Não procede a afirmação de que o SEPE determinou que não haveria reposição. O que a última assembleia decidiu foi que a reposição seria de conteúdos.
3.      O pedido de reconsideração do Município foi indeferido, no entanto, a Juíza destacou que a decisão antes proferida não autoriza a não reposição, pois, a seu ver, para que haja pagamento deve haver reposição das aulas. Cumpre ressaltar que a decisão não entra no mérito da forma mediante a qual a reposição será feita (presencial, por conteúdo, etc), mas registra que "se estão os servidores a receber regularmente, também devem trabalhar regularmente, ainda que posteriormente, repondo as aulas ministradas".
Diante do exposto, já temos experiências de reposição sendo desenvolvidas em várias unidades escolares, evitando-se qualquer possibilidade de reposição em janeiro, mês de férias. A SEMEC deve estar atenta a esse fato.
4.      Iremos peticionar hoje nos autos e informar tão somente que o Sepe Itaboraí em momento algum afirmou que não haveria reposição e que a forma mediante a qual está será feita está sendo negociada com o Município.
Em tal negociação será buscada a consonância em relação às estratégias desenvolvidas nas escolas;

Reafirmamos que a greve foi um último recurso lançado pelos profissionais da educação para que o governo recebesse sua representação e fossem abertas então as negociações para o atendimento de sua pauta de reivindicações.
Lembramos ainda que a maior parte da pauta apresentada não foi atendida, a saber:


·        Não ocorreram eleições para diretores de escola, um orientação da LDB e uma promessa de campanha (gravada e divulgada) do atual prefeito. Permanecem os diretores sem autonomia, amarrados ao governo e àqueles que os indicaram (uma boa parte vereadores), na mesma linha dos governos anteriores. O autoritarismo do governo na relação com as direções reverbera nas escolas;
·        A forma de aplicação da lei que estabelece 1/3 da carga horária de atividades extraclasse não está clara já para 2014, conforme documento da SEMEC, sobretudo para os profissionais do segundo segmento;
·        A transparência dos gastos da verbas da educação ainda é um grave problema em Itaboraí. Não há iniciativa da prefeitura em criar mecanismos nesse sentido. Pelo contrário, o sindicato tem encontrado dificuldades para obter informações simples como o relatório detalhado dos gastos com a feira do livro, o simpósio de educação e outros eventos;
·        A infraestrutura de boa parte das escolas e creches continua precária, com pequenas modificações ocorrendo a passos lentos, a despeito do plano apresentado recentemente pela prefeitura (ainda sob análise);
·        As propostas realizadas pelo SEPE acerca do PCCS, após muitas discussões e realização de um seminário, não foram consideradas pelo município;
·         Não ocorreu concurso público para funcionários em substituição às contratações via indicação política. Isso mantém a prática do bem público distribuído como favor, além de reforçar o controle e precarização do trabalho do educador;
·         Também não houve iniciativa por parte do governo para realizar concurso público para professores, tendo em vista a demanda gerada pela adoção da lei 11738 (1/3 de planejamento);
·        As perdas salariais dos profissionais de educação ainda não foram superadas.

Diante do exposto, o maior responsável pela greve ocorrida neste ano de 2013 e outras que virão (a permanecer a atual situação da educação) é o governo do prefeito Helil Cardoso.

IMPORTANTE:
I.       ORIENTAMOS AOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO A ENVIAR-NOS EXPERIÊNCIAS DE REPOSIÇÃO QUE ESTEJAM SENDO DESENVOLVIDAS PARA COMPARTILHAMENTO E SUGESTÃO PARA A SEMEC, DENTRO DOS PARÂMETOS APONTADOS ACIMA;
II.    TENTEM TAMBÉM REALIZAR REUNIÕES COM PAIS E RESPONSÁVEIS EM SUAS ESCOLAS PARA EXPLICAR A SITUAÇÃO. SE AS DIREÇÕES NÃO PERMITIREM QUE OCORRAM NO INTERIOR DAS ESCOLAS (ESPAÇOS “PÚBLICOS”), PODEMOS REALIZAR ESSAS REUNIÕES EM FRENTE ÀS MESMAS, ANTES DA ENTRADA DOS TURNOS. ESSAS REUNIÕES SERÃO FILMADAS E DENUNCIADAS AS DIREÇÕES QUE AUTORITARIAMENTE FECHAREM O ESPAÇO DEMOCRÁTICO DE ENCONTRO E DISCUSSÃO QUE É A ESCOLA PÚBLICA.

DIREÇÃO DO SEPE/ITABORAÍ

25 de novembro de 2013

A GREVE TERMINOU E A LUTA CONTINUA...

Na assembleia de hoje (25/11) os profissionais de educação votaram pelo FIM DA GREVE e volta ao Estado de Greve, ficando decidido também o retorno destes às escolas nesta quarta-feira (27/11).
Quanto a reposição: a Assembleia orienta os professores a realizarem reposição de conteúdo.

Amanhã (terça-feira, 26/11, na sala do SEPE): 
   9 h:  Reunião aberta para elaboração de materiais;
   14 h: Reunião do Comitê do 1º segmento.

Apesar da greve ter terminado A LUTA CONTINUA, HELIL A CULPA É SUA.

Em breve mais informações.

Reunião do Comite Permanente do 1º Segmento - 26/11

21 de novembro de 2013

INFORMES DA ASSEMBLEIA

Companheiros educadores,

A assembleia da categoria realizada na última terça (dia 19/11) tomou as seguintes decisões:

1) Manutenção da greve até a próxima assembleia a realizar-se em 25/11, às 13 horas, no Clube Comercial (R. São João, 37, Centro – Itaboraí).

2) Formação de grupos de estudo para análise das recentes propostas entregues pelo governo e confecção de documento contendo nossas reivindicações.

O objetivo é analisar a proposta apresentada pela SEMEC na 2ª feira, dia 18/11, acerca de alguns dos pontos que fazem parte de nossa pauta de reivindicações e produzir uma resposta da categoria para esta. Tais GTs pretendem também rediscutir e reafirmar os pontos de pauta não mencionados na proposta da prefeitura.

Os grupos acima descritos irão se reunir nesta 5ª e 6ª feiras, 21 e 22 de novembro, no turno da manhã (a partir das 9 horas) e da tarde (a partir das 14horas) na sala do núcleo do sindicato.

Junte-se aos companheiros e companheiras que já se disponibilizaram para mais esta importante tarefa. Venha participar desta construção coletiva. Sua presença é fundamental.

Lista de profissionais inscritos para os GTs durante a assembleia por dia e turno

5ª feira (manhã): Eliana, Leandro, Caroline, Ana Chalita e Vanderlei.

5ª feira (tarde): Daniel Marcos, Rafaela, Sandro e Fátima.

6ª feira (manhã): Paula, Jeane, Felipe, Edson, Carlos, Clarisse, Cristiane e Anabel.

  6ª feira (tarde): Gleiber.

Obs.: Os diretores do SEPE-Ita participarão dos grupos em seus dias de plantão no sindicato, a saber: 5ª feira, manhã e tarde, Maurício e Sérgio; 6ª feira, manhã e tarde, Lamarão, Ronei e Serrano.

20 de novembro de 2013

Análise do material entregue pela SEMEC

Companheiros educadores,

Uma análise preliminar do material entregue pela SEMEC no dia de ontem, 18/11/2013, revela que há pouquíssimos avanços no tocante às nossas reivindicações. Vejamos os principais pontos:

1) Para o cumprimento da lei do piso no que se refere ao percentual de 1/3 da carga para atividades extra classe, consideramos que a proposta apresentada pela SEMEC representa um retrocesso, na medida em que aumenta o tempo de permanência do profissional na escola quando o parecer nº 18 do CNE preconiza que a permanência do profissional na escola deve se ater ao tempo de planejamento coletivo.
   - Ainda que a proposta preveja o pagamento de 2 horas extra por semana para os professores do 2º segmento, há que considerar a discrepância de carga horária existente na rede(12 e 14 h/a semanais), o que desobriga os docentes de 12 h a cumprir 2 horas a mais na escola.    - Já com relação ao planejamento proposto para o 1º segmento, a SEMEC pretende estabelecer um período semanal de 4 horas de planejamento a serem cumpridos na escola, o que desconsidera o Parecer 18 do CNE, já referido acima, apesar de citá-lo em sua proposta.
   - Propõe a inclusão do ensino religioso na grade curricular citando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB - Lei 9394/96) sem levar em conta outros artigos da lei, como aquele que recomenda eleição direta para diretores de escolas.

2) Relativo às licenças para estudos (mestrado e doutorado incluídos), a proposta aumenta o período destas de 6 meses para 12 meses no total. Porém, limita em 1% o percentual máximo de profissionais a serem por ela agraciados. Há que se sublinhar que os critérios de transparência relativos à composição deste percentual a cada período de concessão em nenhum momento são mencionados.

3) Cria um cronograma de melhorias (construção, reforma e ampliação) das unidades escolares para os próximos dois anos (2014/15).

Em relação aos demais pontos de nossa pauta de reivindicações nenhum avanço foi proposto. Segue em anexo a proposta relativa ao 1/3 de planejamento.

Saudações sindicais,
A direção do SEPE/Itaboraí
 



14 de novembro de 2013

Informes à categoria

Companheiros Educadores,

Lembramos a todos que nossa luta ainda não acabou! Estamos em greve desde 09 de outubro e assim permaneceremos por culpa exclusiva do atual governo. Desde janeiro o SEPE vem solicitando informações essenciais relativas à folha de pagamento da educação, ao nosso PCCS, ao cumprimento da lei de 1/3, entre outras. O governo vem protelando sistematicamente a entrega dessas informações e, após uma reunião ocorrida em 16 de outubro, solicitou um prazo de 30 dias para realizá-la. Por este motivo é DE VITAL IMPORTÂNCIA a presença maciça da categoria na assembleia a ser realizada no dia 19 de outubro para analisarmos as propostas apresentadas pelo governo e traçarmos os rumos do movimento.

Atenção !!

Companheiros educadores que têm realizado a greve no município e que têm demonstrado forte preocupação com as aulas de reposição! Há algumas considerações de ordem política que devemos analisar:

1)    O motivo pelo qual os professores são a única categoria profissional que repõe os dias parados em movimento grevista, diz respeito ao profundo senso de responsabilidade quanto à formação de nossos alunos.
2)    Por esta razão não há justificativa plausível de caráter jurídico-trabalhista para qualquer cobrança de reposição por parte da SEMEC.
3)    Ademais, se levarmos em consideração o descumprimento da lei do piso no tocante à observância de reserva 1/3 da carga horária para atividades extraclasse, verificaremos facilmente que é o governo quem nos deve dias e não o contrário!

Face o exposto, conclamamos os companheiros a somente estabelecer calendário e formas de reposição após o término da greve e de forma coletiva, nunca individual.

Repudiamos a consulta feita à categoria a respeito de mudança para o calendário escolar de 2014 promovida pela SEMEC. Tal atitude revela, em vários aspectos, o caráter autoritário e oportunista da prefeitura diante dos educadores em Itaboraí. Sublinhamos principalmente dois desses aspectos:

1)    Não reconhecendo o legítimo direito de organização e greve dos profissionais da educação pública municipal já que grande parte destes, paralisados, não puderam participar do debate e decisão sobre o assunto.

2)    Não respeitando as férias da categoria, sabidamente os profissionais que mais sofrem com o desgaste de uma das atividades profissionais mais estressantes. Sabendo que tal desgaste se dá principalmente pela falta de estrutura nas escolas e de condições de trabalho, responsabilidade do governo municipal, é inaceitável e até imoral que o poder executivo divulgue propostas de redução do período de férias. Tudo isto para atender a interesses nebulosos ligados a grandes eventos esportivos, que em nada se conectam com os interesses de estudantes, responsáveis e profissionais da educação.

DECISÕES DA ASSEMBLÉIA DO DIA 14/11/2013




  • Calendário:
18/11/138:30 h: Visitação às escolas (saída da sede do SEPE); 13 h: Reunião de preparação para a audiência e apresentação pelo governo da documentação solicitada pelo sindicato, conforme compromisso escrito da prefeitura; 15 h: VIGÍLIA em frente ao Conleste (ao lado do CEVI) para acompanhar a audiência com os representantes do governo.

19/11/13 14 h: ASSEMBLEIA (local: Clube Comercial)
  • Tomar medidas preventivas, se possível, jurídicas contra a proposta de conversão da hora aula atual para 1 hora aula ou hora cheia;
  • Denunciar e tomar outras medidas contra a substituição dos profissionais em greve, sobretudo professores, por dirigentes de turno e outros funcionários;
  • Reafirmar que qualquer discussão de reposição de aulas somente será feita após o término do movimento grevista;
  • Realizar audiência pública organizada pelo SEPE/Itaboraí em que sejam convidados: profissionais de educação em greve ou não; profissionais terceirizados; pais, responsáveis e interessados;  direções de escola; representantes das secretarias de educação, administração, fazenda e governo;  imprensa; sindicatos e outros movimentos sociais; Conselho Tutelar; Conselho Municipal de Educação; OAB; Ministério Público ; etc;
  • Realizar reunião com pais e responsáveis nas escolas;  
  • Realizar assembleias em local público. 


INFORMES:

·   

  • A direção do SEPE foi procurada por representantes da SEMEC, a qual comunicou a data de 18/11 (segunda-feira)  para apresentação dos números relativos ao estudo de impacto orçamentário da proposta de PCCS do poder executivo; número de profissionais de educação da rede municipal distribuído conforme tempo e formação; calendário e forma de implementação do 1/3 de planejamento;
  • A direção do SEPE/Itaboraí concedeu uma entrevista à Rádio 107,1 FM, a ser veiculada no próximo sábado (16/11), às 9 h.
  • E. M. Antonio Carlos da Silva:  escola com  adesão de 100 % à greve no 1º segmento  e 60% no 2º;
  • E. M. Odilon Bernardes: uma parte retornou ao trabalho, mas muitos profissionais permanecem firmes na greve;
  • E. M. Luzia Gomes: a grande maioria permanece em greve;
  • Escolas  Municipais João Baptista Cáffaro, Izaura Zainotti, Pedro Alves e Creche Pugian apresentam um quadro de retorno ao trabalho, com baixa adesão.


OBS:  Solicitamos ao profissionais de educação que nos enviem o quadro de adesão ao movimento grevista, conforme a tabela abaixo:



ESCOLA MUNICIPAL
Nº DE PROFISSIONAIS ESTATURÁRIOS  (PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS)
1º SEGMENTO GREVE
2º SEGMENTO EM GREVE
FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS
OBSERVAÇÕES

























































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