ATENÇÃO!
GREVE NA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ITABORAÍ A PARTIR DO DIA 15 DE FEVEIREIRO CASO O GOVERNO NÃO PAGUE DE FORMA INTEGRAL O SALÁRIO DE DEZEMBRO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
O SEPE Itaboraí orienta que no primeiro dia de trabalho o Profissional compareça a sua escola para comunicar à direção a adesão à greve e que aproveite o momento para estabelecer um importante diálogo com os companheiros para a construção do movimento grevista. A greve começa no dia 15 de fevereiro (4ª), sendo este o primeiro dia de trabalho do professor regente, comparecer na escola é tarefa fundamental. Se o primeiro dia trabalho não for no dia 15, que o mesmo compareça apenas no seu retorno à escola para comunicar a direção e organizar a luta em sua unidade.
Os Profissionais da Educação que já se encontram nas escolas, bastam comunicar à direção a adesão à greve e fortalecer a luta nas unidades escolares.
NÚMERO DO CÓDIGO DE GREVE PARA LANÇAR NO MAF: CÓDIGO 13
ANALISANDO O CONTEXTO E A IMPORTÂNCIA DE NÃO ACEITAR O PARCELAMENTO DO SALÁRIO DE DEZEMBRO
Os ataques têm relação direta com a política de ajuste fiscal que vem sendo discutida no congresso e já aplicada em alguns Estados, como o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
No Rio de Janeiro, apesar dos profundos ataques, a organização dos Profissionais da Educação da Rede Estadual evitou em 2016 a falência da carreira dos Profissionais da Educação. Os ataques seguem em 2017, mas a resistência promete ser muito maior em defesa da escola pública e dos nossos direitos.
Na Rede Municipal de Educação de Itaboraí, o caos instalado, principalmente a partir de 2015, demonstra claramente que em tempos de ajuste fiscal os governos vão tentar de tudo para colocar na conta da educação pública e na conta dos educadores.
Em 2016 tivemos atrasos nos salários dos educadores fora da folha FUNDEB, atraso no salário de novembro dos educadores que estão na folha FUNDEB, atraso no 13º salário de todos da categoria, atraso no pagamento do 1/3 de férias e em estado profundo de precarização, temos os companheiros terceirizados com quatro meses de salários atrasados.
O governo Sadinoel (PMB) sinalizou o parcelamento de um direito fundamental dos trabalhadores, o salário. Não podemos aceitar esse ataque, que já vem se aprofundando com uma possível retirada do Lei de 1/3 de atividades extraclasse sem nenhum diálogo democrático com a categoria.
Se hoje aceitamos esse parcelamento, damos espaço para o governo aplicar sua política de ataques aos nossos direitos. Não importa o governo, não vamos aceitar ataques aos nossos direitos!
Nossa categoria demonstrou um grande potencial de luta, como em dezembro de 2016 na câmara e na SEMEC. Demonstrou também grande disposição ao longo das férias, o que obrigou o governo a pagar rapidamente o 13º salário e janeiro dentro do mês. Conseguimos também o 1/3 de férias para uma parcela da categoria, mas nem todos ainda tiveram este direito garantindo.
Portando, vamos fortalecer nossa unidade e nossa solidariedade!
Vamos fortalecer nosso sindicato!
Com pressão podemos buscar o pagamento integral do salário de dezembro e o pagamento do 1/3 de férias dos educadores que ainda não receberam!
Não podemos esquecer da situação dos terceirizados. Nossa greve pode buscar de forma imediata que o problema seja resolvido e os salários efetuados.
VAMOS À LUTA!
FILIE-SE AO SEPE!
FORTALEÇA O SEU SINDICATO!
CALENDÁRIO DE LUTA
15 de fevereiro – Início da Greve. Momento importante de visitar às escolas e mobilizar a categoria;
16 de fevereiro – Audiência com a Secretaria de Educação, às 9:00 horas. Vigília da audiência a partir das 08h30min em frente à Secretaria de Educação.
17 de fevereiro – Assembleia Geral dos Profissionais da Educação da Rede Municipal, às 9 horas. Local: a confirmar.
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