REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ITABORAÍ
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O ANO DE 2015 E A EDUCAÇÃO PÚBLICA DE ITABORAÍ
A PRECARIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
Em um ano marcado pelo abandono da educação pública de Itaboraí, o Governo Helil Cardozo - PMDB anuncia uma crise é coloca na conta dos profissionais da educação da rede pública de ensino. Com várias tentativas de negociação o poder público vai encerrar o ano precarizando cada vez mais o trabalho docente com uma proposta de 0% de reajuste, intensificação dos contratos (e professores contratados com salários rebaixados, atrasos nos pagamentos e rompimento de contratos), terceirização dos profissionais da educação (profissionais terceirizados sem salários e rompimento de contratos) e nenhum avanço do Plano de Cargos, Carreias e Salários da educação municipal.
O SUCATEAMENTO DA ESCOLA PÚBLICA
A precarização do trabalho dos profissionais da educação é acompanhada pelo sucateamento da escola pública. O ano de 2015 foi marcado pela merenda de baixa qualidade, pela falta de merenda, pela falta de cozinheiras nas escolas. Não sendo o único problema encontrado, as escolas ainda se encontram sujas, já que a equipe de limpeza foi mandada embora antes do recesso de julho. Estes problemas não foram resolvidos, tendo ainda várias escolas com baixa qualidade na merenda e com seus ambientes inapropriados para a execução de qualquer trabalho pedagógico de qualidade.
Diversas escolas com estrutura precária indicam um verdadeiro abandono da educação pública municipal. As poucas escolas reformadas tiveram problemas de infraestrutura, colocando em dúvida a qualidade das reformas realizadas.
A falta d'água também vem sendo um problema recorrente na rede, assim como a dificuldade de algumas escolas na coleta de lixo.
2015: UM ANO PEDAGOGICAMENTE PERDIDO
Antes do recesso de julho, mesmo com graves problemas, os profissionais da educação se desdobravam nas escolas para atingir a qualidade pedagógica dentro das condições colocadas. Mas, de forma autoritária, o Governo anunciou um recesso estendido de 1 mês, não dando nenhuma explicação convincente para a comunidade escolar - apenas afirmava a dificuldade financeira do Município.
Qualquer educador sabe da importância de se respeitar os rumos do Projeto Político Pedagógico - PPP, de garantir sua autonomia e das condições necessárias para sua plena realização. Ao mandar professores, cozinheiras, agentes de apoio, equipe de limpeza embora o poder público municipal praticamente declara o fim de todo aquele trabalho gerado nas escolas, a partir das discussões da comunidade escolar, que culminou na construção do PPP.
UM ANO DE LUTA
Esse processo que intensificou o abandono de um direito social que é dever do Estado e direito de todos, não foi ignorado pelos profissionais da rede. Diversas manifestações foram realizadas, denúncias dentro e fora das escolas se alastraram pela cidade e nas rede sociais, assembleias que reforçaram à luta em defesa da educação pública. O ano de 2015 se coloca como um desafio para todos que acreditam no poder de emancipação da educação, o ano de 2015 tira do conforto nossas mentes, nos coloca em movimento e nos enche de expectativa para construir a necessidade histórica de organizar a classe trabalhadora e lutar contra uma sociedade de mercado que privatiza nossas vidas e arranca nossos direitos.
A luta não para, só ela muda a vida!
O SEPE SOMOS NÓS. NOSSA FORÇA, NOSSA VOZ!
TODOS NA ASSEMBLEIA DO DIA 29/10!
INDICATIVO DE GREVE!
NA LUTA EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA!
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