23 de setembro de 2010
Solicitação a Categoria
Deliberações da Assembléia Estadual
CIRC/SEPE/RJ/012/10.
Companheiras/os,
Encaminhamos deliberações da Assembléia Estatutária Unificada, realizada no dia 18 de setembro do corrente, no auditório do SINDJUSTIÇA/RJ:
Forma eleitos, provisoriamente até o próximo Congresso, o conselho fiscal do SEPE/RJ. Foram apresentados e referendados pela assembléia os seguintes membros efetivos: Wilton Porciúncula Alves; Ricardo Novais Costa; Rosângela Wickbold; Renan Pedroso Morais e Marcelo de Souza Grade. Como membros suplentes foram apresentados e referendados os seguintes nomes: Débora Carvalho de Oliveira; José Vicente das Neves; Adelaide Santana; Carlos Eduardo Tacto e Mirna Maia Freire;
A diretora Dodora e o diretor Pitéu apresentaram propostas de confecção de agenda para núcleos e regionais. Os núcleos e regionais que tiverem interesse de confeccionar agendas para o ano de 2011 devem procurar estes diretores para terem conhecimento das propostas existentes;
Os núcleos e regionais devem enviar, trimestralmente, um relatório político que contenha quantitativo de filiados locais e suas alterações bem como a comprovação do vínculo do filiado que não seja pertencente a uma rede pública conforme o estatuto do SEPE/RJ. Deve constar desse relatório um informe resumido das atividades e situações da rede municipal local e as regionais da capital um relato resumido das ações locais, além de informações da rede estadual;
No 1o trimestre de atraso o informe desse atraso será divulgado no sítio do SEPE/RJ; No 2o trimestre de atraso será convocada uma assembléia unificada estatutária de filiados para decidir a suspensão ou não do repasse para esses núcleos/regionais em atraso, garantido o direito de defesa da direção local respectiva, na própria assembléia;
Os núcleos e regionais devem realizar assembléias locais para apresentação das prestações de contas econômicas e políticas para a categoria local, trimestralmente;
Os núcleos e regionais tem que atualizar sempre o relato patrimonial local devendo constar assinatura dos conselheiros fiscais locais nos respectivos balancetes e deverão ser enviadas cópias das atas das reuniões dos conselhos fiscais locais à tesouraria do SEPE Central, trimestralmente;
O CPD deverá enviar um relatório com o quantitativo de filiados registrados no SEPE Central e as alterações realizadas nesse período;
Os núcleos e as regionais deverão comparecer com pelo menos um representante da sua direção local nos fóruns da categoria. Caso haja alguma impossibilidade coletiva de garantir o comparecimento de qualquer representante a ausência deverá ser justificada formalmente. O comparecimento em questão será cobrado nos conselhos deliberativos;
O SEPE Central vai enviar um balancete resumido das suas finanças para núcleos e regionais e incluirá, trimestralmente, uma versão resumida desse balancete para acesso virtual através do novo sítio do SEPE/RJ, visando garantir transparência nas contas do Sindicato;
O Congresso Estadual Ordinário será realizado no ano de 2011, nos dias 07, 08 e 09 de abril;
Em 05 e 06 de novembro de 2010, será realizado um seminário aberto a todos os filiados, com uma assembléia ao final, que apreciará as propostas construídas durante o seminário. A pauta deste seminário será: atualização da conjuntura, reformas administrativas/previdenciárias, política educacional e plano de lutas. Na assembléia ao final do seminário, no dia 06 de novembro, serão votadas as normas regimentais do congresso do SEPE, devendo a direção estadual apresentar uma proposta o mais consensual possível.
Saudações sindicais,
DIREÇÃO ESTADUAL DO SEPE/RJ
21 de setembro de 2010
PROFESSORES SEM TEMPO PARA TER TEMPO.
Qual o nosso tempo para poder amar? Curtir a família? Ler um bom livro? Pesquisar e melhorar nossa formação? Simples: da meia noite às cinco da manhã! Esse é o nosso tempo. Mas, e dormir? Dormir é coisa de burguês desocupado. Talvez o ideal seria contratar professores-robôs, são mais eficientes, não dormem, não têm família, nem sequer precisam de casa, alimentam-se a base de bateria, nada de dívida com supermercado, nem de vale coxinha de 4 reias (preço do vale alimentação pago pelo o Estado aos professores; hoje, esse valor não compra uma coxinha de boteco com um refrigerante). Professor-robô não tira licença saúde, licença prêmio, licença nojo. Ao invés de oito aulas por dia, poderia dar dezoito horas aulas. Esse tipo de professor seria o ideal para nossos pensadores da educação, pois o custo seria mínimo. Com a vantagem de ser programado para nunca fazer greve, mas nosso grau de desenvolvimento tecnológico não nos permite chegar a esse nível de otimização de produção educacional. Para infelicidade dos nossos administrados ainda há um empecilho: eles ainda precisam de nós, professores. Que droga, devem refletir em silêncio dentro de suas salas ventiladas e vazias ou no máximo com um ou dois assessores, bem diferente daquelas que vivenciamos todos os dias. Como não têm as máquinas para ministrar as aulas, infelizmente, só há professores, o ideal, então, é submetê-los a lógica das máquinas, do discurso dos índices, da otimização da produção, da exigência máxima com condições mínimas de humanidade. Ser professor, para os burocratas da educação é exigir de gente algo de coisa, é fazer seres se tornar máquina. Máquina, não. Engrenagem. Suprime-se o direito do professor ser alguém, com identidade e humanidade. Robotiza-o, para lhe tirar o direito ao pensar e se construir. Para nós, seres humanos, não há sala de aula em si. O nosso ambiente familiar quando vivido intensamente aumenta o prazer pelo trabalho. O fazer amor também se reflete na nossa postura para encararmos o trabalho. Um serão desinteressado com nossos pais numa tarde de domingo será a base para uma boa explicação sobre a Revolução Industrial, na segunda, para o Oitavo Ano. Permitir nossa existência, com tempo e salário digno, não seria a melhor pedagogia em sala de aula? Mas por anos de arrocho salarial, nós, profissionais do magistério, temos jornada dupla ou tripla de trabalho, somos relegados para semanas sem fins de semanas, rotina de 14 horas de trabalho em 7 eternos dias. Tudo isso numa tentativa de humanizarmos o salário a custa de uma desumanização das várias dimensões da nossa existência. Vivemos norteados pela política educacional do “des”, nos deserotizamos, “desintelectualizamos”, “desfilhosralizamos”, “desamamos”, e, por fim, sem neologismo: deseducamos a nós mesmos, por desiludirmos com a profissão e a perspectiva fornecida por ela. O que se desdobra na seguinte pergunta: “O que estamos fazendo da nossa vida? Ou subvida?”. Toda essa opinião foi através de uma conversa via um artigo no Blog da Ieda(http://www.yscuot.blogspot.