Na ocasião da reunião com o Ministério Público ficou acordado de que a SECTUR iria construir uma comissão junto com o SEPE para estabelecer um protocolo de retorno às aulas presenciais. Desse modo, foi instaurada tal comissão que teve sua primeira reunião no dia 06 de agosto de 2020. Esta primeira reunião presencial ocorreu no salão nobre da prefeitura contando com a participação de 6 membros da SECTUR, 2 diretores de escolas, 2 membros do Conselho Municipal de Educação, 1 membro do Sistema Municipal de Saúde, 1 membro da Secretaria de Desenvolvimento Social, 1 membro do Gabinete do Prefeito e apenas 1 membro do SEPE.
O SEPE abriu a fala argumentando a falta de paridade da Comissão com a massiva presença do governo e pontuando a falta de necessidade de realizar uma reunião presencial na medida em que a pandemia ainda é uma realidade no estado do Rio de Janeiro e no município de Itaboraí. Salientamos todos os problemas derivados do deslocamento de pessoas para a reunião, solicitando que a próxima reunião seja virtual. Além disso, o SEPE denunciou que nenhum dos ofícios que o mesmo encaminhou desde o início da pandemia foi respondido pelo governo. A segunda fala foi do secretário Ozório que além de prolixo retirava a própria máscara por diversas vezes para falar – o que nos faz pensar que se nem mesmo um adulto consegue ficar com a máscara durante uma reunião de 2h, imagina os alunos! Quanto aos questionamentos do SEPE, o secretário disse que esqueceu e que era para o SEPE ir até a Secretaria de Educação diretamente para agendar uma audiência! Ressaltou que não existe nenhuma vontade por parte da Secretaria em retornar as aulas antes da existência da vacina, e que o protocolo que tal comissão pretende produzir será muito mais para um retorno pós-vacina. Argumentou sobre todos os cuidados que a SECTUR deverá ter quando do retorno das aulas presenciais e que mesmo tais cuidados podem não ser suficientes. Expôs sobre o uso da plataforma digital criada por profissionais da própria rede, dizendo que diferentemente da SEEDUC, o uso da plataforma no município de Itaboraí não é obrigatório para os professores e que por hora não irá realizar descontos caso o professor não acesse a plataforma. Argumentou, porém, que caso o Ministério Público cobre, terá de começar a realizar cortes nos salários dos profissionais que não acessam a plataforma. O membro da secretaria de saúde expôs os desafios de um retorno às aulas frente aos índices de contaminação do coronavírus, argumentando que muitas pessoas são assintomáticas e que por conta disso, muitas pessoas acabam infectadas e em estado grave. Além disso, mesmo os assintomáticos podem desenvolver sequelas estranhas que ainda estão por ser estudadas. Colocou que a questão da rotina de cuidados pessoais será um dos maiores desafios, algo que também ressaltou o membro da Secretaria de Desenvolvimento Social lembrando que os estudantes têm o costume de usar o mesmo uniforme durante toda a semana.
Por fim, a próxima reunião ficou marcada para daqui a 15 dias quando então serão analisados os relatórios produzidos por cada escola sobre suas necessidades quando do retorno das aulas.
O SEPE abriu a fala argumentando a falta de paridade da Comissão com a massiva presença do governo e pontuando a falta de necessidade de realizar uma reunião presencial na medida em que a pandemia ainda é uma realidade no estado do Rio de Janeiro e no município de Itaboraí. Salientamos todos os problemas derivados do deslocamento de pessoas para a reunião, solicitando que a próxima reunião seja virtual. Além disso, o SEPE denunciou que nenhum dos ofícios que o mesmo encaminhou desde o início da pandemia foi respondido pelo governo. A segunda fala foi do secretário Ozório que além de prolixo retirava a própria máscara por diversas vezes para falar – o que nos faz pensar que se nem mesmo um adulto consegue ficar com a máscara durante uma reunião de 2h, imagina os alunos! Quanto aos questionamentos do SEPE, o secretário disse que esqueceu e que era para o SEPE ir até a Secretaria de Educação diretamente para agendar uma audiência! Ressaltou que não existe nenhuma vontade por parte da Secretaria em retornar as aulas antes da existência da vacina, e que o protocolo que tal comissão pretende produzir será muito mais para um retorno pós-vacina. Argumentou sobre todos os cuidados que a SECTUR deverá ter quando do retorno das aulas presenciais e que mesmo tais cuidados podem não ser suficientes. Expôs sobre o uso da plataforma digital criada por profissionais da própria rede, dizendo que diferentemente da SEEDUC, o uso da plataforma no município de Itaboraí não é obrigatório para os professores e que por hora não irá realizar descontos caso o professor não acesse a plataforma. Argumentou, porém, que caso o Ministério Público cobre, terá de começar a realizar cortes nos salários dos profissionais que não acessam a plataforma. O membro da secretaria de saúde expôs os desafios de um retorno às aulas frente aos índices de contaminação do coronavírus, argumentando que muitas pessoas são assintomáticas e que por conta disso, muitas pessoas acabam infectadas e em estado grave. Além disso, mesmo os assintomáticos podem desenvolver sequelas estranhas que ainda estão por ser estudadas. Colocou que a questão da rotina de cuidados pessoais será um dos maiores desafios, algo que também ressaltou o membro da Secretaria de Desenvolvimento Social lembrando que os estudantes têm o costume de usar o mesmo uniforme durante toda a semana.
Por fim, a próxima reunião ficou marcada para daqui a 15 dias quando então serão analisados os relatórios produzidos por cada escola sobre suas necessidades quando do retorno das aulas.
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