18 de dezembro de 2015

Sepe Itaboraí - A LUTA PELA APLICAÇÃO DA LEI DE 1/3 DE ATIVIDADES EXTRACLASSE: O CASO DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ITABORAÍ

Nos últimos anos o campo teórico da educação tem avançado na discussão acerca da construção de uma escola pública de qualidade. A Lei 11.738/2008 trata basicamente da reorganização da jornada de trabalho do magistério, discorrendo também sobre o piso salarial.
A Lei assegura que no mínimo 1/3 da carga horária deve ser cumprida fora da regência do professor e 2/3 em sala de aula.
Os que cumprem diariamente a função de professor nas escolas públicas sabem da necessidade de um tempo para o planejamento de aulas com qualidade, aulas que sejam pensadas no seu trato pedagógico e didático. O professor ainda é um sujeito em formação contínua e a garantia de um tempo fora da sala de aula é um momento importante para sua formação.
Exauridos pela longa jornada em sala de aula, local no qual não se cumpre apenas uma papel pedagógico e didático, mas também muitas vezes burocrático, o professor alonga sua jornada de trabalho planejando e estudando no momento que está fora do espaço escolar.
QUE PREJUÍZO ISSO CAUSA?
- No Brasil os dados de professores que adoecem são alarmantes. Não são poucos os casos de professores com licença médica. A longa jornada de trabalho leva muitos professores ao esgotamento profissional, causando doenças psíquicas e a saída do magistério;
- Alongar a jornada de trabalho significa acentuar a exploração da mão de obra do professor;
- As muitas tarefas que cumprimos não são acompanhadas por uma valorização real;
- Não ter um espaço de atividades extraclasses causa uma prejuízo didático e pedagógico e os Governos ainda culpabilizam os docentes pelas dificuldades encontradas na escola pública.
COMO ANDA ITABORAÍ?
No final do ano passado, após o início da comissão paritária, as negociações firmaram a criação de uma debate amplo com a categoria sobre a aplicação da Lei.
O formato de Seminário foi o escolhido, delgados foram tirados e assim parecia avançar a construção de uma debate democrático.
No último Seminário a SEMEC preferiu o debate jurídico, mas a categoria seguiu no debate de um projeto de educação. Resultado: UMA LINDA VITÓRIA DA CATEGORIA!
Após o Seminário o discurso democrático da SEMEC se mostrou vazio e a proposta tirada no Seminário não chegava nas escolas, indo apenas um documento com a proposta derrotada.
Após o Seminário a SEMEC tratou de acabar com o debate e com as negociações, justificando que a crise se colocava como um impedimento na aplicação da Lei e da proposta vencedora.
A SEMEC E O GOVERNO COLOCAM NA CONTA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO UMA CRISE CRIADA PELOS GOVERNOS E PELAS GRANDES CORPORAÇÕES CAPITALISTAS!
A luta pelos nossos direitos não para!
Estamos na luta em defesa da educação pública!
O SEPE SOMOS NÓS. NOSSA FORÇA, NOSSA VOZ!


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