6 de maio de 2015

TRABALHO SEMI-ESCRAVO NA EDUCAÇÃO DE ITABORAÍ!


 TRABALHO SEMI-ESCRAVO NA EDUCAÇÃO DE ITABORAÍ!

O título parece exagerado, mas como definir a rotina dos trabalhadores terceirizados em Itaboraí? Dois meses de salários (que já são baixos) atrasados e pressão constante para silenciar. Os porteiros das escolas receberam aviso prévio. Enquanto as empresas terceirizadoras Lapa, Força União e Masan não pagam, o prefeito Helil Cardoso silencia. O prefeito e os empresários amigos dificilmente estão passando pelas situações descritas a seguir.

TRABALHANDO SEM SALÁRIO, COM DÍVIDAS ACUMULADAS E SOB PRESSÃO!
Em nossas visitas às escolas municipais foram vários os relatos dramáticos dos trabalhadores sem salário. Falta dinheiro para comprar remédios para doenças crônicas, falta comida em casa, falta dinheiro para passagem (para o trabalho na escola!). Falta tudo! Sobram dívidas, angústia, desespero! Resta a solidariedade da comunidade escolar de algumas escolas que ajuda como pode. Além de tudo, a repressão surda, a pressão para aguentar calado. É assim que o prefeito de Itaboraí trata os trabalhadores terceirizados. A terceirização é isso, perda de direitos e garantias trabalhistas e chantagem permanente.

SEGUINDO O EXEMPLO DOS “ESCRAVOCRATAS” DO CONGRESSO.
O presidente da Câmara de deputados, Eduardo Cunha, é do mesmo partido que o prefeito Helil Cardozo, o PMDB. Eduardo Cunha escolheu colocar em pauta o Projeto de Lei 4330, a lei da terceirização, um ataque direto aos trabalhadores. Um trabalhador terceirizado trabalha em média três horas a mais (essa medida fecha postos de trabalho) e ganha 30% menos. A terceirização também prejudica a sindicalização de trabalhadores, bloqueia o acesso a direitos trabalhistas e aumenta o número de mortes e acidentes no trabalho porque a rigidez da fiscalização também é menor por empresas subcontratadas.
Obs: Estamos elaborando um cartaz com os nomes e partidos dos deputados que votaram a favor da terceirização, conforme decisão da última assembleia dos profissionais da educação de Itaboraí. A lei foi aprovada na câmara e seguiu para o senado.

A ATITUDE DO GOVERNO DE ITABORAÍ É ANTIÉTICA E DESUMANA. A CRISE NÃO É FINANCEIRA, É MORAL!


Nenhum comentário:

Postar um comentário

AddThis Smart Layers